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Capítulo 3 - Sangue & Poesia

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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Stein Qua maio 06, 2015 4:53 pm

Katheryn se afasta, dando um salto para trás e cambaleando. O disparo de Dakato atinge o rosto de Ichigo sem efeito, para a frustração do mago, mas havia dado a Katy e a Eiji duas oportunidades vitais. Rapidamente, a dançarina faz uma pequena oração mental aos poderes elementais, como era costume de seu povo. Como mágica, suas feridas se curam em velocidade espantosa, o que chama a atenção imediata de Ichigo, e Katy percebe o interesse.
- Rentanjutsu... - ele balbucia, os olhos brilhantes. - Como você cura o próprio corpo usando isso?
Era a chance que Eiji precisava. Se aproveitando da abertura de Ichigo, o Samurai investe montado em hellhound. Risco corta o ar com violência, rasgando a pele do inimigo e fazendo o sangue escorrer pelo aço frio.
Com um urro de dor, finalmente Ichigo demonstra sua mortalidade. Ele range os dentes, segurando a roda dianteira de hellhoud, puxando-a e executando um golpe contra a perna direita de Eiji. O samurai sente uma dor cegante no ponto atingido, e o som de metal sugere que o ferro fora amassado atrás de sua perna. Ele não se atrevia a olhar o que ocorrera com o membro.
Hellhound é atirada seis metros de distância, capotando e arremessando Eiji no percurso [Role um teste de Equilíbrio CD18, se não passar, -5pvs].
- Você tem algo que eu desejo... - ele aponta para Katy com o queixo. - Junte-se a mim, Katheryn - ele a chama pelo nome, mais uma vez. - E eu garanto sua sobrevivência quando a Porta se abrir.
- Quatro-olhos! - Dakato ouve a voz de Lana, e nota que a garota segura entre as mãos um aparato de metal. - Preciso de você aqui. Consegue realizar uma infusão mágica nessa coisa? Precisa ser uma magia específica, uma da ramificação da Manipulação. Talvez um feitiço de proteção - ela ri, o sorriso de uma raposa esperta. - Eu tenho uma ideia.
Dakato pode realizar um teste de Engenharia CD15, para saber o que é aquele aparato.
-------------------------------------------------------

A Rainha encara Thomas, ouvindo sua resposta com paciência. Ela relaxa os ombros. Thomas havia lhe dado a resposta certa, e ela não esperava por aquilo.
- Então você é diferente de qualquer humano que eu tenha conhecido, Thomas de Arsin - diz, e não parece ter dado alguma importância ao toque do ex-comandante. Talvez não conhece aquele estímulo. - Sim, você tem razão... é justamente esse o motivo pelo qual não me alio à minha irmã, ainda que compartilhe parte de seu desapreço pelos homens. Você, contudo, se coloca em um vértice sem escapatória... o que o trouxe até Dracma? - ela pergunta, e Thomas sente a pressão no ar desaparecer pouco a pouco. Os olhos da Rainha assumem o tom violeta novamente, e sua expressão se torna lentamente mais serena. - Se o que minha irmã disse for verdade... o Leste de seu mundo está prestes a ser completamente engolido. Qual é sua missão aqui, Thomas de Arsin?

O Leste.
Thomas sabia que era para lá que N, Dakato, Katheryn, Desmond e Sanna haviam ido. O que será que eles estavam fazendo? Será que o plano de conseguir o apoio de Ryusashi Kenshi havia dado terrivelmente errado? Thomas sente o coração apertado.
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por arcanjosna Qua maio 06, 2015 5:08 pm

 Dakato: 1D20 => 14 (passava com qualquer valor acima de 1)

- manipulação... Acabei com todas garota. Me resta apenas uma magia de proteção...

(após entender a função da maquina, disponibilizo minha Stunning Barrier)

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Mensagem por isaac-sky Qua maio 06, 2015 5:14 pm

- Então você sangra - consigo dizer, olhando para os olhos de dor de Ichigo momentos antes dele arremessar eu e Hellhound longe.

Eiji_o_motoqueiro: 1D20+1 => [ 5 ] +1 = 6 (-5 PVs)

A dor na perna é lancinante, mas não poderia me curvar diante disso. Estávamos longe de conseguir derrotar aquele monstro e se caso ele conseguisse maior abertura nesse combate...Katheryn seria a próxima.

- Ei, moto do inferno. Não morra ainda, precisamos matar um monstro ainda - digo me erguendo com o cabo de Risco.

- Ele pode me jogar pelas paredes até o fim da noite, eu vou levantar e voltar pra cortar mais.
Me aproximo de Hellhound e o levanto. Monto a moto e giro o acelerador.

Limpo o sangue na boca com as costas da mão direita. Fecho o olho direito, por um segundo eu escuto o campo de batalha.

Caos. Escuridão. Megan aprisionada.

"Porta? Esse monstro ainda tem cartas na manga"

Tento enxergar o mundo que só Yue vê: giro Risco e sinto o cheiro na lâmina.

"Essa coisa sangra"

Acelero e posiciono Risco bem sobre minha frente. Usaria o alcance da espada combinada com a velocidade.

Era uma investida.

- RISCO INVERNAL!!!!

(Uso Charge e ataco Ichigo)
(Ataque poderoso dano +6)

Eiji_o_motoqueiro: 1D20+8+3+1+3 => [ 6 ] +8+3+1+3 = 21 +2(charge) = 23
Eiji_o_motoqueiro: 1D20+8+3+1 => [ 3 ] +8+3+1 = 15 +2(charge) = 17 #ataque haste

Eiji_o_motoqueiro: 1D10+3+1+1+4+2+2 => 18
Eiji_o_motoqueiro: 1D6 => 2
20 * 2 (charge com nodachi) = 40

Eiji_o_motoqueiro: 1D10+3+1+1+4+2+2 => 23
Eiji_o_motoqueiro: 1D6 => 5
28 * 2 (charge com nodachi) = 56


Não sei se acertarei, mas manteria Ichigo ocupado.

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Mensagem por Aleleeh Qua maio 06, 2015 5:23 pm

Elas me ouviram.

Nossa entrada em Arcádia fora permitida e, sem pestanejar, peguei o braço de Pane e entrei. Não sem antes agradecer:

- Agradecemos o acolhimento!

Respiro fundo ao entrar no lugar e sentir a relva dançar abaixo dos nossos pés. Era um enorme mundo de fadas e a natureza em seu estado mais belo.
Os odores, as cores vivas e os sons naturais faziam tudo se encaixar perfeitamente ali. Depois de um pântano destruído, estávamos em um local de beleza exuberante.

Não se encante, Audy... ainda é Dracma, penso, me policiando.
Troco olhares com Pane, falando baixinho e próximo do ouvido dela:

- Vê? Elas tinham os olhos iguais aos seus... isso é um bom sinal para você?

Sorrio para ela, como se ela ainda fosse uma pequena criança escondida debaixo da mesa, comendo muffins de amora comigo.
Mas aquilo tinha acontecido há muito tempo atrás... e Arsin era algo distante agora.

A enorme árvore central me fez ter um pequeno estalo. A sensação de cair pelo tronco da árvore e ficar pendurada, observando um novo mundo que eu só alcançaria em queda livre...

Me recupero, tomando fôlego, quando somos abordada por uma mulher de cabelos loiros e do tamanho de Pane:

- Oh, olá! Obrigada pelas boas vindas, senhorita..? - sinto o aroma adocicado - Isso seria um pão?

Estico a mão e pego um:

- Divide comigo, Pan?
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Mensagem por Pedro Oliveira Qua maio 06, 2015 5:38 pm

- Majestade, minha missão inicial era obter respostas sobre mim e minha mãe, o qual não sei de absolutamente nada além de que ela era uma dríade, entretanto, deixarei esses pensamentos egoístas de lado, estou com Vossa alteza agora.

- O leste precisa de ajuda, tenho companheiros lá, eles se tornaram minha família, e não posso deixar-los de mão, espero que entenda Majestade, agora minha missão é o LESTE, apesar de não saber de nada, não gostei nem um pouco da sua irmã, e não posso deixar ela atacar a quem tenho apreço e carinho.

- Preciso dos meus equipamentos e de roupas, mas creio que por si, eles não são pareos para as forças de sua irmã, o que me recomenda? Pagarei o que for necessário...

* Thomas corre os olhos pela sala, procurando por seus equipamentos e suas roupas *
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Mensagem por ritter Qua maio 06, 2015 6:16 pm

Ichigo me faz o convite.

Porta?

Chega a ser cômico. Acabara de tentar me matar e agora falava que precisava de algo meu... O que o chamou a atenção dele? Rentanjutsu... Já ouvi essa palavra por aqui...

- Porta? Você acabou de tentar me matar e a todos aqui. E o pior, você ousou aprisionar a pequenina, que nunca fez mal a ninguém. Esse foi o pior de seus crimes Ichigo, não há motivo para eu me juntar a você.

Cuspo o sangue, que acumulou em minha boca por causa do soco, no chão.

- Meus amigos me mostraram que esse mundo não é feito apenas de vermes, como eu imaginava. E ela me mostrou que somos nós que tornamos o nosso mundo e o que está a nossa volta, algo mais belo. Nunca deixarei que você mate isso...

Uso a velocidade da Battle Dance para o flanquear novamente pelo lado (Sem ir de encontro) e o ataco com usurpadora.

- ... Iiiiiichiigooooooo!

*Voz de grito de anime*

Lana... Dakato... Pelo menos se não conseguir acerta-lo, ganharei tempo para vocês... Rápido!

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Mensagem por Yoru Qui maio 07, 2015 11:12 am

      Desmond distinguia o som agudo do fluído ácido reagindo com a chuva que se misturava.
      — Sanna, AFASTA! — sugeriu o irmão soltando-a e dando um leve empurrão para incentivá-la a esquivar.
      Impulsionando-se para o outro lado, Desmond sabia que, mesmo que a tomasse nos braços, o esguicho corrosivo ainda os acertaria a ambos e não iriam longe numa tentativa de fuga. Porém, ainda que tivesse uma lâmina metálica na perna, a irmã tinha melhores chances de esquivar totalmente (usando Evasão, Sanna toma nada se passar no teste de Reflexos).
      O granadeiro rolou para o outro lado (Teste de Reflexos 21 = Reflexos 8 + d20 (Desmond: 1D20 => 13)), encharcando-se nas poças d'água desregulares criadas nas explosões e na precipitação (quem sabe mais água ajude). Estacando com um joelho e um punho no chão, o alquimista ignorou com uma carranca furiosa o vapor que saia de suas queimaduras, além das roupas que desprendiam desgastadas com a chuva que escorria pesada sobre ele. Ao menos está chovendo, pensou, água corrente é o melhor tratamento pra isso. O temporal cruel trazia um ar praticamente apocalíptico ao desafio dos dois irmãos, mas, depois que a fumaça do incêndio na Cidade Baixa (onde a chuva seria mais que bem-vinda) havia diminuído drasticamente, Des era grato a toda aquela umidade que os beneficiava de várias formas. Agora estava tão irritado quanto apavorado, logo estava mais que preparado para revidar.
      Dotado de uma repentina aura, ora azulada ora prateada, acumulada aqui e dispersada ali, o alquimista sacava um catalisador de bombas. De pé, as descargas elétricas fluíam dele e trotavam nas superfícies molhadas ao redor; o círculo e as tarjas de fórmulas que sempre surgiam na formulação dos explosivos, agora brilhavam prateados ao invés do seu característico alaranjado. A estática dava um aspecto agressivo ao moicano e a carga mágica tornava suas tatuagens em tons metálicos. Adicionando pós esverdeados (descoberta Bomba Ácida) e um líquido azul (item alquímico Gelo de Alquimista) ao invólucro vermelho granada, Desmond criava uma bomba inédita. Completando-a, ele a segurou apenas com mindinho e polegar, e pelo seu antebraço conduziu correntes com as quais carregou a granada como se fosse um capacitor (fórmula Mistura de Bomba Relâmpago Chicote).
      — Agora, mana! — sinalizou, enquanto sacudia seu coquetel explosivo. — Dispare à vontade!
      Logo, ele próprio puxava o pino e lançava seu projétil contra a maldita aranha (Arremesso (AC 5) 19 = BA 8 + d20 (Desmond: 1D20 => 11)).

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Mensagem por isaias_tsuiwa Sex maio 08, 2015 12:32 am

Sistema:

"Aaaaaaaaaargh" *Solto um urro de dor após ter sido atingida pelo estilhaço do carro*

'Acho que antes dessa semana acabar, eu no minimo vou estar que nem uma peneira'

*Praguejo enquanto com cuidado tento remover o estilhaço do meu corpo*


*Quando percebo que a criatura se aproxima mais, meu coração começa a disparar e o medo misturado a adrenalina flui por todo meu ser*

*Pego um dos frascos em minha pequena bolsa e com algumas misturas faço três granadas*

*Com as granadas prontas, deixo duas próximas a mim, e com uma arremesso na aranha mais próxima esperando assim prosseguir com o plano de Des*
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Stein Ter maio 12, 2015 8:37 pm

Sem emitir um som sequer, Hellhound parece surdo às ordens de Eiji. O samurai empunha sua nodachi, sabendo que a luta agora deveria prosseguir do modo antigo. Ele dispara na direção de seu oponente, desferindo um único golpe (pois precisou se deslocar, e eu considerei a melhor rolagem) contra o tronco de Ichigo.
Mas o bastardo é rápido demais.
Com um movimento ligeiro, Ichigo se esquiva da lâmina de Eiji, dando em seguida um passo rápido para frente, em sua direção. Ele parece endurecer seus punhos, retesando os dedos das mãos, executando três golpes diretos contra Eiji. O samurai sente a armadura absorver dois impactos iniciais, ouvindo o estalar das placas ao serem partidas pelas mãos nuas de Ichigo. O terceiro golpe, porém, acerta em cheio entre suas costelas.
A dor traz náuseas e tontura, e Eiji sente que os dedos de Ichigo lhe perfuram os músculos, se alojando entre duas de suas costelas, por muito pouco não atingindo suas pulmões [-27pvs].
- Você também sangra, humano - Ichigo rosna, retirando sua mão do tronco perfurado de Eiji, deixando o ferimento vomitar uma poça de sangue quente. - A diferença entre nós é o quanto cada um aguenta sangrar. É inútil tentar me impedir, e no fundo você sabe disso. O Leste, Arsin... em breve nenhuma dessas palavras farão sentido. Restará apenas Gaia, como foi um dia, e sua Rainha irá reinar suprema no trono que lhe foi roubado. Não há homem algum neste mundo capaz de frustrar meus planos, Eiji Tachibana. Não há deus algum capaz de trancar a porta que sua filha abriu.
Eiji sente a tontura pela perda súbita de sangue. Sua mente confusa tenta processar as informações que ele recebe como um bombardeio. O plano, o uso de sua filha. O nome.
- Porta? Você acabou de tentar me matar e a todos aqui. E o pior, você ousou aprisionar a pequenina, que nunca fez mal a ninguém. Esse foi o pior de seus crimes Ichigo, não há motivo para eu me juntar a você - dizia Katheryn, dando a Eiji a coragem que ele quase deixara vacilar. - Iiiiiichiigooooooo!
A lâmina de Usurpadora rasga o ar de encontro a Ichigo, mas o inimigo parece esguio como água.
- Você realmente sabe do que está falando? - Ele rosna para katheryn, seu rosto transfigurando uma fúria sombria, pouco contida. - Você diz  que é capaz de transformar o mundo à sua volta, e é verdade. Gaia se tornou fraca, perturbada, inundada de corruptos e suja com sua imundice, sua mágica falsa - ele cospe. - Vocês humanos refletiram em Gaia suas próprias fraquezas. Nos traíram, como é de sua natureza egoísta e egocêntrica... nos traíram... negaram o que nós os ensinamos e usaram o conhecimento contra seus mestres. Não culpe a mim pelo que acontecerá ao Leste essa noite. Culpe os Arson, culpe Arsin, culpe seu Conselho de Camael e suas mentiras depravadas!
Ichigo parece enlouquecer a cada palavra pronunciada. Suas feições se tornam mais duras, as veias em sua testa ganham volume, seus músculos se retesam e a aura assume uma intenção assassina incontida.
- A humanidade pagará pelos seus pecados! Gaia será tingida de vermelho essa noite, e nós lavaremos sua imundice com o sangue daqueles que nos traíram!

Do lado de fora, os relâmpagos e trovões engolem o céu, fazendo o solo tremer. Algo estava muito errado fora do castelo, e a julgar pelo som, vocês sabem que há mais de uma batalha ocorrendo no Leste naquela noite.

- Isso... - a voz ressoa em meio aos relâmpagos, cortando o ar como uma lâmina - não irá ocorrer.
Ryusashi empunhava uma nodachi tão grande quanto ele próprio, de lâmina azul-prateada e cabo completamente negro, sem guarda alguma.
- Yasuo - ele diz, calmamente.
- Estava esperando sua ordem, meu Senhor - o outro responde, e Eiji nota que Yasuo vinha se concentrando desde a cena com Katheryn. Sua espada emitia uma aura rubra e negra, seus olhos estavam fechados, como se o samurai saísse lentamente de um transe profundo.
- Agora.
Em uníssono, Ryusashi Kenshi e Yasuo investem contra Ichigo, numa velocidade surpreendente (shumpo).
- Tenryu no Todoroki! ["Ira do Dragão Celestial"]
- Kaze ni chokumen suru: Hasagi! ["Enfrente o Vento: Hasagi!"]
As lâminas cortam o corpo de Ichigo com ferocidade, tirando-o do chão e arremessando-o contra os escombros, ferindo sua pele com fúria através de suas proteções.
- Um dragão não deixa que um ladrão enconte em seu tesouro - diz Ryusashi, enquanto Ichigo se levanta com dificuldade, sangrando pelo ferimento cruzado em seu peito.
- Não enquanto o dragão estiver vivo - rosna Ichigo, e sua aura assassina parece se ampliar perigosamente.




- Vai servir como uma luva - Lana responde a Dakato, e o mago tem um vislumbre do que a garota segurava entre os dedos.
Era uma esfera negra, metálica, contendo uma cadeia elaborada de engrenagens e mecanismos mecânicos disposto numa espécie de cúpula extratora, que gerariam energia cinética para fazer com que uma arcanina vermelha em seu centro entrasse em reação. Ele conhecia aquele tipo de equipamento apenas pelas citações na literatura tecnomágica, mas jamais havia tido a change de ver uma tão de perto. Ressonadora, era como a esfera era conhecida, um mecanismo capaz de neutralizar a qualidade de um campo de força a ponto de negar seu efeito por um período de tempo equivalente ao grau ondular de seus efeitos sobre o espaço físico. Em termos místicos, todo feitiço gera um distúrbio no véu da realidade, e é esse distúrbio que faz o feitiço tornar-se existente e realizar algum efeito no mundo físico. A Ressonadora coletava uma amostra do tipo de onda que deveria ressonar, entrando em conflito e neutralizando qualquer onda semelhante em sua área de ação.
Em termos práticos, usando uma amostra de feitiço de proteção de mesmo grau de ressonância (mesmo círculo mágico e mesma ramificação arcana), a Ressonadora seria capaz de neutralizar qualquer efeito mágico em sua área de alcance com uma assinatura semelhante.
- Precisamos de uma magia de proteção que seja equivalente ao nível que Ichigo está usando. Acha que consegue levantar uma análise de cada uma de suas proteções?
Dakato já havia feito trabalhos como aquele na Academia Arcana de Arsin, como um exercício de campo para seus relatórios periódicos. Se lembrava de ter aprendido o que seu professor de Arte da Magia chamava de "o dom da Observação". Ele agradecia mentalmente por não ter faltado às aulas daquele velho gagá.
-----------------------------------------------------------------------------

- Eu não posso fazer isso - a Rainha responde com simplicidade. Sua fúria inicial havia passado, e Thomas notava certa instabilidade no humor da Dama. - Ainda que Aracna tenha optado pelo caminho errado, não posso culpá-la. Os humanos nos traíram quando decidiram se levantar contra nós, e a ira de minha irmã é tão natural quanto uma correnteza forte que, ao ser contida por uma barragem, tenta despedaçá-la com todas as forças. Nossas naturezas são diferentes, Thomas de Arsin, e ainda que suas intenções não sejam más, eu não posso garantir que outros de sua raça pensem como você - ela se aproxima. - Se minha irmã abrir passagem para o seu mundo, Thomas de Arsin, haverá guerra, haverá sangue, e não há nada que você ou eu possamos fazer para impedir isso. Mas há algo muito maior que você e eu, criança, algo que as profecias contam desde tempos antigos, quando a paz reinava em Gaia e sua gente e a minha eram como um só - ela faz uma pequena pausa, como se decidisse contar ou não. Ela se decide. - Você deve encontrar a criança, antes que ela abra o portão. Eu senti o que minha irmã fez, eu sabia de seus planos mas não os interceptei, porque no fundo eu sentia que Aracna não estava errada. Ela finalmente conseguiu posse da criança, e a usará como seu receptáculo. Você deverá obter o poder necessário para impedir isso, Thomas de Arsin, sozinho, e eu não o ajudarei, apenas apontarei o caminho e deixarei que os deuses decidam se sua causa é ou não justa - ela encara Thomas como se pudesse ler sua alma. - o quanto você teme a morte?
-----------------------------------------------------------------------------

- Oba! - Pane aceita dividir a iguaria com Audrey, dando uma boa bocada em sua parte. - Uau, isso aqui é uma delícia! Como nos velhos tempos, Audy - ela sorri para a amiga, o sorriso sincero do qual Audrey se lembrava, e por um curto segundo era como se houvesse sido transportada para a infância mais uma vez.
- É uma receita de família - diz a moça, rindo da reação de Pane, respondendo Audrey. - Fico feliz que tenham gostado, leva dois dias para ser feito.
Ao experimentar o pão, Audrey sente como se sua fome fosse saciada quase de imediato. Suas forças se regeneram pouco a pouco, sua mente se torna mais desperta, e o agradável sabor adocicado permanece em seus lábios por um bom tempo.
- Vocês não são daqui não é? - arrisca a moça. - Ora, me desculpe a indelicadeza, não precisam responder se não quiserem, mas posso lhes indicar algum lugar, se estão procurando por algum em especial. Pelas mochilas, eu julgariam que são viajantes - ela sorri, simpática.
- Assinaturas Vitais confirmadas. Localização: norte, há três quilômetros - emite Pixie, chamando a atenção de Audrey. - Thomas Shipsail encontrado.

Thomas estava vivo?!
----------------------------------------------------------------------------

A bomba elétrica de Desmond atinge em cheio uma das patas da aranha, que parece sofrer o dano sem nenhum efeito realmente duradouro. Ela guincha de ódio, quando o projétil eletrocutado rola pelo chão, inútil, emitindo faíscas na chuva.
Sanna sente a dor violenta em sua perna confundir seus sentidos. Sua manipulação é falha, seu arremesso é deplorável, e ela sequer consegue mirar em seu alvo, quando a aranha colossal ergue o corpo e se prepara para engolir os dois irmãos. E isso, Sanna se lembraria mais tarde, havia sido uma benção.
A bomba que Sanna atira atinge a de Desmond no chão, fazendo o projétil rolar para perto do carro em chamas. O alquimista sabia o que metal, chuva, um poste com fiação exposta e algumas fagulhas de eletricidade eram capazes de fazer.
Eles tinham um único segundo para reagir, antes que toda a rua se tornasse um enorme condutor elétrico e o bairro todo tivesse cada poste estourado pelo grotesco curto-circuito provocado. O próprio ar estava prestes a estourar.
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por ritter Ter maio 12, 2015 9:06 pm

Então... Essa é a ferocidade do dragão e seu servo...

Era lindo e assustador. A forma como seus golpes se sincronizavam, a força, a velocidade...

É como... Uma dança...

Penso, maravilhada. Mas não era hora para aquilo.

Vou até N, seus ferimentos me deixavam preocupada.

- N! Calma, deixe eu cuidar disso...

Ponho minhas mãos no ferimento, mas parecia exigir um conhecimento que eu não possuía. Tento fazer meu melhor.

Katheryn: 2D8+7 => [ 4 +3 ] +7 = 14 #ModerateWounds
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Yoru Qua maio 13, 2015 5:14 pm

      Repeliu?, supunha o alquimista ao ver o núcleo elétrico rolar sem o efeito total. A evocação elemental do raio funcionava perfeitamente, os estalos de eletricidade confirmavam isso enquanto o aparato alquímico quicava; porém, os chicotes deviam ter sido liberados no impacto, agarrando-se assim aos membros dela. Se a aranha não havia esquivado, só podia ter resistido aos arcos elétricos por meios sobrenaturais. Impossível! Tinha certeza que funcionaria.
      A irmã também havia lançado sua bomba, mas sua concentração e, consequentemente, precisão estavam óbviamente afetadas. O erro foi vantajoso, as duas cargas se tocaram e a sua bomba retardada era rebatida para a carcaça metálica do automóvel e poste envergado. Ao notá-los, Desmond lembrou dos cabos que ainda açoitavam o chão molhado com pontas de choque. Teve apenas tempo de concluir o efeito seguinte: pois invólucro central, que agora não passava de uma bateria carregada com energia arcana, oferecia uma resistência limitada a própria capacidade de armazenamento; logo, quando a rede de alimentação tocasse um condutor (como o chassi do carro e o poste da lâmpada), geraria uma fuga de energia capaz de sobrecarregar a dita bateria e desprender seus elétrons de uma única vez. Alcançando uma escala incontrolável ao impulsionar o fluxo de energia da instalação naquela área, que somado a chuva e ao campo encharcado, formariam uma imensa descarga, um dano em área.
      Num pulo estava ao lado de Sanna novamente (passo de ajuste deve valer para isso, senão vai ação de movimento mesmo), e, com um braço envolta das costas e o outro por trás dos joelhos dela, tomou-a nos braços (talvez sorver o mutagênico antes para aumentar sua velocidade com o aumento de Destreza (DES +4 e SAB -2, +2 armadura natural), ação padrão). Com aquele fragmento generoso na perna ela não iria longe, insistir numa corrida seria pior para a ferida; e, além disso, tocar o chão com a carne trespassada por material condutor seria uma falha mais grave ainda.
      Com o coração acelerado, correu o mais rápido que pôde, para o mais longe. Um beco ou viela seriam ideais, ali encontrariam abrigo; a rede elétrica geralmente seguia as ruas principais, de onde fugiam.

Possível ação futura:
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por arcanjosna Qua maio 13, 2015 5:31 pm

- Nem te conheço, mas já simpatizei contigo garota! - minha voz entrecortada por assobios da forma elemental deixava escapar um leve sorriso nerd.

me abaixo junto ao equipamento, cheio de curiosidade e entusiasmo.

Vejo o ocorrido, noto N próximo da morte e Katheryn manipulando energia, podia prever alguns acontecimentos apenas por observar.

*ação preparada por condicionamento *

(caso necessário seja, resgatarei alguém com minha forma de turbilhão)

- vejamos o que você esconde, filho de Dracma....

"como te invejo " (pensamento solitário)

 Dakato: 1D20+17 => [ 15 ] +17 = 32 #spellcraft

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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Stein Qua maio 13, 2015 8:57 pm

Dakato analisa a mandala de proteções ao redor de Ichigo e, para sua surpresa, a rede defensiva é de uma complexidade tamanha que se expande por mais de 3 metros de raio ao redor do inimigo. Haviam alegorias arcanas, runas místicas em um idioma que ele não consegue identificar, padrões matemáticos milimetricamente traçados para conferir uma proteção incomum, inquebrantável. Dakato jamais havia visto nada sequer semelhante àquilo... e seu coração, desejoso, implorava por aquele poder... sua visão é tomada por uma leve vertigem por alguns segundos, enquanto seu espírito é lentamente engolfado por um sentimento de possessão que ele jamais sentira. Seu cérebro acumula pensamentos obscuros, sentimentos escusos e sombrios. No fim das contas... ele desejava destruir Ichigo... ou ser como ele... ou ambos...?
"Você...quem é você...?", a voz reverbera na mente do evocador, enquanto ele luta para dominar seu próprio instinto, aflorado pela necromancia. "Você está... diferente...quem é você?"
Subitamente, Dakato é retirado de seu transe, sua mente se esclarece com o som reverberante dos trovões e seus pés tremer sob a terra abalada por um impacto devastador vindo do lado de fora. Ele analisa a mandala defensiva de Ichigo e consegue identificar cinco de sete feitiços, sendo:
Três da ramificação de Manipulação: 2 de 4° Círculo, 1 de 5° Círculo
Dois da ramificação da Evocação: 1 de 4° Círculo, 1 de 5° Círculo
Os outros dois feitiços estão em um padrão desconhecido, mas Dakato julga serem os mais poderosos, estando facilmente no círculo mais alto da arcanologia, o 9°.
O mago analisa seus recursos, e percebe que não tem tanto poder para alimentar a Ressonadora. Ele precisaria expandir o grau de suas magias, talvez potencializando ou maximizando seus potenciais arcanos, e ainda assim lhe faltariam espaços mágicos em sua mente... Como ele faria isso?
"Eu posso ajudar", diz a voz em sua mente. "É perigoso... mas eu posso ajudar..."
- E então, Quatro-Olhos, qualé a boa? - pergunta Lana, notando que Dakato havia ficado silencioso demais analisando as proteções de Ichigo, enquanto o suor frio escorria pelo rosto. - Descobriu alguma coisa? Eu tenho um péssimo pressentimento sobre aquela aura estranha envolta dele. Posso não ser nenhuma adepta, mas conheço magia das trevas quando vejo uma manifestação. O que diabos esse monstro está planejando...?

Katheryn executa sua magia de cura sobre Eiji, e o samurai sente o ferimento parar de sangrar, a tontura permanece por alguns segundos, se tornando vertigem, e rapidamente se estabilizando, tornando-se um mero incômodo. Nada comparado ao que ele já sofrera anteriormente.
Dançarina e Samurai observam o ataque devastador de Yasuo e Ryusashi, sentindo que finalmente teriam alguma chance contra Ichigo. É nesse momento que o desespero subitamente toma conta de seus espíritos, quanto o inimigo se levanta dos escombros, a aura negra ao seu redor liberando pequenas fagulhas elétricas de energia sombria. Ele os encara com uma expressão de ódio, repulsa, num numa intenção assassina tão clara e devastadora que faz suas mentes implorarem para que fujam. A mera presença de Ichigo naquele estado parecia ser negada pela realidade, e o véu tremulava ao seu redor, como se tamanha perversidade se materializasse e se chocasse contra o espaço.
- Falta pouco - ele rosna. - Não há escapatória. Ainda que eu seja destruído, o Leste será engolido e em breve todo o seu mundo será tragado pela vingança. Vocês são meros peões na Trama do Destino, e por mais que vocês lutem para alterar o que já está traçado... é impossível impedir o inevitável. A destruição da humanidade é um fato que irá acontecer... e não há nada que vocês possam fazer parar o que já foi iniciado. Vocês são incapazes de alterar a Taxa de Divergência que rege a Trama... é isso que chamam de humanidade.
Em um impulso, Ichigo se aproxima de Ryusashi como um relâmpago negro, atingindo seu estômago com os dedos endurecidos, fazendo seu punho esquerdo afundar no ventre do imperador, despontando em suas costas, tingindo o kimono real de rubro.
- Ryusashi-samaa!! - berra Yasuo, erguendo sua espada na intenção de executar ichigo.
- Distorção de 2° nível: Impacto - Ichigo aponta o dedo indicador em direção ao peito de Yasuo, e um relâmpago perfura carne e ossos, destruindo um dos pulmões do samurai, que regurgita um grande volume de sangue antes de cair no chão, imóvel. - O Dragão... é muito mais frágil do que eu imaginava - ele sorri, sarcástico, lentamente retirando seu antebraço de dentro de Ryusashi Kenshi, enquanto seu corpo ensanguentado desfalece no solo do teatro. - Garota do Rentanjutsu - ele se vira para Katheryn, e cada pelo do corpo da dançarina se arrepia com o olhar obsessivo que ele lhe direciona. - Eu não aceitarei um não como resposta... ainda que eu precise arrancar seus olhos, braços e pernas... ou assassinar cada um dos seus amigos..., eu farei com que se junte a mim até o final desta noite.
-------------------------------------------------------------------

Desmond toma a irmã nos braços, ele olha rapidamente para o ambiente ao redor, não encontrando beco algum, esconderijo algum... estavam no meio da rua, encurralados no meio-fio rodeados pelo caos. Uma janela molhada, um estabelecimento com as portas fechadas, e era tudo que ele precisava saber.
Com um impulso desesperado para sobreviver, Desmond salta em direção à janela, estraçalhando o vidro com o peso de seu corpo no instante exato em que a primeira fagulha elétrica lambe o chassi do veículo destruído.
E o ar estoura com violência.
Em um segundo, o som grave da explosão destroça todas as janelas daquela rua, transformando cada corpo na rua molhada, vivo ou não, como um fio-terra em potencial. o brilhante que se segue à explosão cega Desmond e Sanna por um instante, a chuva vaporiza pelo estouro elétrico... e quando o efeito termina, eles só conseguem ver a carcaça chamuscada da Aranha Colossal do lado de fora, um enorme e irônico pedaço de carvão na chuva.
O alquimista olha ao redor, tentando entender onde está, e nota um sofá, uma mesa de centro e uma criança que treme debaixo dos cobertores, os observando com grandes olhos arregalados, enquanto segura um livro infantil de figuras entre os dedos. Ela não sabe que seu pai jamais voltaria para ler sua história noturna.
Ninguém no Leste ou em Gaia estava preparado para o que aquela noite poderia reservar.
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Mensagem por arcanjosna Qua maio 13, 2015 9:53 pm

Por um instante, meus pensamentos me tomam, levando-me ao lado negro de meus desejos...

"Não há de ser nada.... Pois eu sei que a madrugada acaba quando a lua de põe..

Os meus sonhos estão todos na UTI
Esperanças já não há,
Os milagres estão todos em coma.
E eu?
Eu sigo só, só me resta esperar
Faço vigílias todas as noites, do quintal da minha casa.
Eu dou conta de todas as estrelas
Certa vez eu dei falta de uma delas



CADÊ A [censurado] DA ESTRELA QUE TAVA ALI!?! "

Era uma estrela cadente... Era você minha nobre ajudadora...

" precisamos dar fim ao máximo de feitiços que ele possui o protegendo... Precisamos salvar o imperador.... Mas antes tenho que liberar a pequena... "

*sigo as linhas de influência para observar a magia que envolve megan, repassando toda a sequência de círculos e formas para a minha contraparte*

Vejo o ocorrido... Me preparo para entrar em forma de turbilhão e resgatar os feridos.

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Mensagem por Aleleeh Qua maio 13, 2015 10:53 pm

O pão era delicioso e, por um momento, eu vejo a alegria de Pane voltar e aquilo me fazia lembrar dos dias calmos em Arsin.
Desde que eu achei a pistola, achei que poderia me proteger sozinha em minhas aventuras; proteger aqueles que eu amava. Mas eu estava enganada... você só aprende a viver fora de Arsin quando despenca.
Eu estava nesse processo como a criança que aprende a andar.



Olho para a moça novamente:

- Ah, sim, somos viajantes. E a senhorita, mora por aqui?

Pixie nos interrompe, fazendo minha boca esbranquiçar e as pernas cambalearem:

- O... o que disse? - um passo vacilante - Thomas? Aonde?! Pixie, aponte o norte, por favor!


Se Thomas ainda estivesse vivo... tínhamos mais chances de conseguirmos sobreviver em Dracma... e eu poderia proteger o meu amigo.
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Mensagem por ritter Qui maio 14, 2015 9:30 am

As palavras de Ichigo me assustam, começo a tremer perante todas as atrocidades que poderia fazer. Mas não deixaria que fosse tudo fácil assim. Sem falar nada, tentando esconder o medo, vou para cima dele novamente.

Katheryn: 1D20+5+3+1-1+2+2 => 17 #1D20+Dex+BBA+Masterwork-PowerAttack+InspireCourage+Banner
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Mensagem por Stein Qui maio 14, 2015 12:59 pm

Pixie assente ao comando de Audrey, apontando a direção. Quando a garota gira o corpo para o local apontado, tem o vislumbre da enorme árvore localizada no centro da cidade, brilhante com a aurora do dia, tão viva que seu gigantesco troco parece pulsar. A presença arcana vinda da árvore é inegável, e Audrey podia sentir aquele poder na pele. Ela nunca havia estudado magia como uma adepta, jamais havia sequer executado um feitiço, por mínimo que fosse... mas, ali, não era preciso conhecer a magia para senti-la: ela era um fato, algo papável como o ar que ela respirava.
- Seu amigo é algum membro da guarda real ou algo assim? - pergunta a mocinha na loja. - É que... bem... aquele é o lar da Rainha das Fadas. Ninguém da cidade é autorizado a entrar ali, a menos que faça parte do coro real. Tem um jeito de subir - a mocinha indica um local atravessando a cidade. - Vocês encontrarão um serviço de transporte real no pé da árvore. Precisam de autorização para subirem, mas se
seu amigo for amigo da Rainha, talvez consigam alguma coisa. Boa sorte - ela sorri.

A Rainha das Fadas. Ela era o alvo apontado por Mauá Nolepeleko, como uma possível força capaz de livrar a Vila da Maldição. Será que Thomas sabia o que fazer frente a Rainha? Audrey se sente apreensiva, sabendo agora as consequências, caso descobrissem que Thomas era um humano.. e ainda por cima, de Arsin.
A localização de Thomas, Audrey sabia, poderia ser tanto uma benção, quanto um desastre. O desencontro poderia ser usado agora como vantagem... ou como uma terrível desvantagem.
--------------------------------------------------------------------------------------

As mãos de Katheryn suam. Ela sente os pelos de sua nuca se arrepiarem quando as palavras de Ichigo tocam seus ouvidos e tentam penetrar em sua mente. Era como olhar diretamente para os olhos de uma serpente, se sentindo ao mesmo tempo seduzida e com um medo tão instintivo que quase a paralisa.
A dançarina executa um golpe sem posição contra seu alvo, e sua falha, ela sabia no momento do erro, não seria perdoada. Ichigo agarra o punho que segura a Usurpadora, torcendo-o em direção à omoplata de Katheryn. A dor a desarma, e ela sente o hálito quente do inimigo em seu ouvido.
- Os humanos são frágeis... Tristes figuras impulsionadas pelo egoísmo e pelo desejo insaciável da descoberta. A ganância é a natureza dos homens, Katheryn, e também será a ruína. Seu povo não tem escrúpulos, não tem princípios ou o senso de preservação. Vocês extraem da terra tudo que querem, mas não se preocupam quando derrubam árvores ou matam animais por prazer... vocês ferem Gaia de tal maneira que ela um dia atingirá seu limite, e o mundo entrará em decadência. Essa é a profecia, essa é a visão que a anciã vislumbrou há mil anos... esse foi o motivo para a Guerra. Vocês são um câncer, e nós somos a única esperança desse mundo. Junte-se a mim, Katheryn... e eu lhe darei poder para nunca mais sofrer...
Katheryn é assaltada pelas lembranças de seu povo. O fogo. Os gritos. A morte em todo lugar. Seu coração acelera e seus olhos produzem lágrimas involuntárias. ela sente dor, tristeza e uma melancolia visceral ao se lembrar tão subitamente e de forma tão crua do que acontecera no massacre.
- Você é humana...e por isso sofre. Mas eu posso te levar além... muito além... - então, ele faz pressão contra o braço de Katheryn, deslocando o osso que liga o ombro, causando uma dor excruciante. O grito para na garganta de Katheryn, somando o desespero à melancolia. - Não estou te machucando por ódio... estou fazendo isso para que você saiba que nunca mais sentirá isso novamente. Você é humana, e por isso é fraca... mas seu Rentanjutsu pode ser uma ferramenta muito poderosa que você ainda não sabe usar por completo... eu posso te ajudar... basta estar ao meu lado, e ninguém mais lhe fará mal algum.


Quando Dakato tenta analisar a esfera que aprisiona a pequena Megan, ele sente a cabeça doer imediatamente. Ele tenta compreender os padrões, tenta analisar a fórmula arcana por trás de sua composição, mas lhe é impossível. Ele só tem uma certeza: não é uma proteção arcana... é algo divino.... algo muito, muito antigo... a palavra "apoteose" vem involuntariamente à sua mente, e isso lhe causa arrepios. Ele nota que Megan exala uma aura tranquila , como se estivesse dormindo, mas observá-la por muito tempo era como mergulhar num lago profundo sem encontrar o final em meio à escuridão. Era como se Megan estivesse naquele mundo... e em outro lugar ao mesmo tempo.. inacessível. Fosse o que fosse aquela esfera, Dakato pode concluir que ela está servindo como uma espécie de ponte para tornar o corpo de Megan acessível. Nada de bom poderia vir daquilo.
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Mensagem por ritter Qui maio 14, 2015 1:57 pm

As lágrimas fazem embaçam meus olhos, enquanto a dor no ombro aumenta. Vejo usurpadora no chão, eu não teria mais utilidade no combate com aquele braço.

Saco uma das adagas com a mão esquerda e tento atingir seu ombro, num ato de desespero.

Katheryn: 1D20+3+5-1+1+2+2 => [ 7 ] +3+5-1+1+2+2-6 = 13 #1D20+Dex+BBA+Masterwork-PowerAttack+InspireCourage+Banner-MãoInábil
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Mensagem por isaac-sky Qui maio 14, 2015 2:39 pm

- Hellhound! - esbravejo diante do meu amigo youkai - Melhor levantar, desgraçado!

Encaro Ichigo, o nosso combate agora seria cara a cara. Mas eu levo a desvantagem, Ichigo é inumano.

"Tachibana? Ichigo nos considera tão parecidos assim pra me considerar parente dele?"

Nem percebo quando Katheryn se aproxima e começa a curar parte de minhas feridas.
"Ryusashi...finalmente fez algo..."

Não posso deixar de olhar com admiração para aquela técnica conjunta de espadas. Essa é a maneira de se derrotar um oponente desses...mas eu estava errado.
Ichigo derrama muito sangue do Imperador.

A esperança é uma lembrança antiga. Tínhamos nos tornado tão fortes depois do Torneio...mas ainda não é o suficiente.
Katheryn corre, sinto o medo nela, a vontade desesperada de lutar contra uma aberração dessas.

Me ergo, com ajuda do cabo de Risco.
Ichigo agora está ferindo a espadachim. A raiva cresce ao mesmo tempo que sinto um formigamento no braço direito.

- Ittoryu... - havia visto o suficiente, já entendi como Risco poderia agir agora. Ergo Risco de lado, paralela ao meu corpo. Ao seu redor uma placa de gelo começa a se formar, se tornando uma lâmina de metal e gelo. Sua forma curvada lembra uma foice.

Eiji_o_samurai: 1D20+8+3+1+2 => [ 16 ] +8+3+1+2 = 30 #way of the samurai
Eiji_o_samurai: confirmando crítico
Eiji_o_samurai: 1D20+8+3+1+3 => [ 16 ] +8+3+1+2 = 30

Eiji_o_samurai: 1D10+3+1+1+16+8 => [ 6 ] +3+1+1+16+8 = 35 + 2 = 37 + 8(challenge) = 45
Eiji_o_samurai: 1D6 => 5

- ...Ceifadora de Monstros.

Como uma ventania, Risco percorre o ar e se finca em Ichigo. Ainda segurando a espada dentro do monstro, noto Katheryn do meu lado, ainda com medo.

- Somos tão frágeis... - empurro Risco mais ainda - ...mas já matei morcegos maiores que você.


Última edição por isaac-sky em Sex maio 15, 2015 4:35 pm, editado 1 vez(es)
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por arcanjosna Qui maio 14, 2015 5:37 pm

Minha mente se vê tomada pelo terror...

"com que tipo de força maligna você negociou seu grande tolo? Já perdeu completamente o senso de certo e errado... Não minha amiga, não é isso que quero me tornar... Desejo sim poder, para defender, atacar e dissuadir o mal... Nunca promove-lo... "

Noto a cena se desenrolando, Katheryn sendo desarmada e machucada... Mal conheço a dançarina, mas sei que é para nós como família... O combate realmente forma laços poderosos...

- Lana, segure isso! - antes de soltar a Arcanina negra, falo à minha contraparte desconhecida

- "você é pra mim como uma estrela cadentee. Não estou te deixando, mas devo salvar a vida daqueles que ttambém salvaram a minha. Eu volto para conjurar com você, mas devo buscar os meus. Se eu não voltar. Conjure com Lana! As magias são (1de tal ramificação e círculo, 1 de outra ramificação e círculo...)... "

*avanço à toda velocidade, tocando Katheryn e esperando que Ichigo vacile, largando seu braço para se defender de N. Assim que esse vacilo for dado, entro em forma de turbilhão raso, levando para longe em meu tornado a dançarina e o imperador.*
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Mensagem por Yoru Qui maio 14, 2015 6:58 pm

      Levantando-se, Desmond retirou o peso de parte do corpo e o braço de cima da irmã a quem queria proteger da onda de choque às costas. De pé, em meio ao misto de fumaça e vapor d'água, notou a mobília que caracterizava uma sala de estar, muito semelhante ao estilo de decoração arsiniano. No centro do lugar, uma criança assustada permanecia calada sob seu cobertor; nas mãos segurava um livro de gravuras. Oh, não. O alquimista sabia que, se a pequenina estava ali até agora, sem fugir para seu quarto ou sair da sala, era porque havia assistido a toda a batalha. Com inúmeras aranhas monstruosas a lotarem a rua, tinha sido esperta ao ficar quietinha, imóvel.
Aproximando-se e se agachando ao lado do sofá, puxou gentilmente o pano que cobria o rosto dela, para atestar se fala com um menino ou menino. Apesar dos olhinhos puxados, eles estavam cheios de pavor.
      — Quanta coragem a sua. — Afagou-lhe os cabelos no topo da cabeça e sorriu. Suas línguas eram diferentes, então só intenções puras conquistariam a confiança daquele inocente. — Ei. Não se mexa — ordenou a Sanna —, temos que dar um jeito nessa sua perna.
      Ajudou-a a se deitar no outro sofá, e sacou seu kit médico. Analisou a ferida, precisaria suturar nos dois lados caso a lâmina despontasse na parte posterior da coxa. Primeiro limpou-lhe a ferida com toalhas e um pouco de água que arranjou na cozinha. Desinfetou entorno da ferida e da peça de metal, passou um pouco de bloodblock nos cortes (garante sucesso numa CD 15 ou +5 numa dificuldade maior); enquanto a substância continha o sangramento, realizava uma sutura ao remover a lâmina aos poucos (atrás antes, caso tenha atravessado). Finalizou com bandagens (Cura 34 = 9 + 5 bloodblock + d20 (Desmond: 1D20 => 20)).
      Depois que concluíram, o alquimista já havia comprovado que a casa estava vazia.
      — Sanna, acho que essa criança está sozinha. — Desmond ficou de pé e estendeu o braço a criança, convidando-a a ir com eles. — Vamos deixá-la com algum vizinho, perdemos tempo demais com aquelas criaturas todas. E essa aura não me deixa acreditar que eles resolveram o assunto.
      Com a criança no colo, enrolada no seu cobertor, Des a carregava para o exterior da casa, observando o cenário de destruição; a magia fluvial ainda cobria o lugar. Portanto a protegia da chuva e da visão dos restos. Chamou na vizinhança, procurou uma família, alguém que pudesse abrir sua porta e acolher um filho, por hora. Aproveitando a ocasião, instruiu os moradores a não saírem de suas moradias, explicou que os porões eram um ótimo abrigo. E que nessa situação deveriam guardar o essencial e dividir com todos. Avisou que o exército estaria nas ruas caso houvessem mais monstros.
      Após acalmar os civis sobreviventes, olhando o castelo mais perto, Desmond apressou Sanna outra vez:
      — Certo, estamos quase lá.
      E retomaram o caminho para o palácio imperial. Des pouco se importava com o reconhecimento da população, ficara acostumado com isso durante a carreira militar. Entretanto, após a Guerra dos Cristais, sabia a diferença que era ter um povo torcendo por eles. Certamente haviam feito aquilo das janelas de suas residências, mas para superar a etapa final da ameaça precisariam do Leste inteiro.
      — Segurem as pontas, desgraçados, estamos indo.

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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Aleleeh Ter maio 19, 2015 12:41 am

Diante das palavras dela, dou dois passos para frente, olhando para a Árvore. A magia percorria todo lugar ali:

- Entendo... precisamos ir atrás dele, senhorita. Obrigada pela hospitalidade e pelo pão, estava realmente delicioso. Impossível não me deleitar diante de tamanha doçura. - Sorrio, convincente - Antes que partamos, me responda: a senhorita é daqui mesmo? Parece um pouco diferente das outras ali atrás.

"A Rainha das Fadas", ela disse. Parecia que finalmente estávamos próxima de um objetivo concreto. Olhava para Pane, tentando dizer para que ela fosse paciente. Iríamos logo... arriscar parecia o único caminho para Thomas Shipsail e para salvar o povo de Pane. Depois, veríamos nossos amigos, saídos do Leste. Sim, tudo ocorreria bem, eles estavam bem e nós também.
Não morri para as bruxas nem para Scízar... nem para as aranhas e nem pelas fadas. Não era hora de recuar. Nunca havia sido.
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Mensagem por Stein Qui maio 21, 2015 8:20 pm

Ichigo não se esforça para se esquivar do golpe de Katheryn: ela estava fraca demais, confusa demais, para acertar o ataque. O inimigo mantém o aperto, sustentando a dor inclemente em seu ombro. Nesse momento, uma escuridão toma conta da mente de Katheryn, uma melancolia tamanha que ela deseja a morte não por puro suicídio ou covardia... ela simplesmente deseja desaparecer, deseja parar de sofrer... deseja se tornar neutra. Depressão.
- Nada de bom virá de sua resistência, Katheryn... pare de se ferir... eu posso te ajudar... - diz Ichigo, e como sua voz era doce e boa aos ouvidos, como uma promessa de amor distante que alimenta os anseios mesmo quando ela é quase inalcançável. - Use seu Rentanjutsu em mim... eu posso te ajudar...
Então, o baque. Ichigo regurjita sangue nas costas de Katheryn, quando a espada de Eiji lhe perfura o lado do corpo (se fosse as costas, mataria Katheryn no processo).
O inimigo solta a dançarina por reflexo, seus dentes trincam de ódio pelo ataque potente do samurai. Ele toca a lâmina, agarrando o aço com a mão esquerda, ao passo que Eiji percebe algo assustador acontecer... do ponto onde Risco é tocada, o aço enferruja e perde o toque congelante instantaneamente. Leva menos tempo que seu reflexo, e o samurai vê sua espada mágica ter a lâmina de aço partida em duas.
- Contudo... - Ichigo puxa os vinte centímetros de aço para fora de suas costelas, analisa o próprio sangue encorrendo pela lâmina arruinada, e sua expressão faz Eiji pensar se ele estava com ódio, ou se havia achado graça no feito. Subitamente, seus pensamentos são interrompidos, quando Ichigo penetra a lâmina no estômago de Eiji, fazendo o aço se afundar até a metade em suas entranhas, tão rápido que ele só percebe o que acontecera quando a lâmina passa por suas defesas e rasga sua carne. - Você nunca enfrentou um demônio, caçador de morcegos.
Eiji sente uma queimação terrível vinda de seu estômago perfurado. Ele sente o sangue verter por baixo da armadura, além da bílis sangrenta que sobe por sua garganta. Ele sente a vertígem que antecede a fraqueza pelo choque lhe atirar contra o chão, enquanto o frio da morte lhe é apresentado pela lâmina gélida de sua própria nodachi. Ele sabe que o destino de Megan depende de sua força de vontade... ele ainda acreditava no Código do Pai [-18 pvs, faltou -2 pra ser morte instantânea, você está agora com -14pvs. Pode fazer um teste de morte ou usar alguma característica de classe pra se estabilizar. Sua situação é extremamente crítica].

Dakato não recebe resposta alguma ao seu apelo. A voz parece emudecer. O mago não entendia por completo como aquilo funcionava e nem tinha certeza concreta de onde ela vinha. Ainda assim, ele entrega a pedra a Lana, que franze o cenho sem entender.
- O que diabos você espera que eu faça com iss.... ei, Dakato! - mas o mago já havia mudado de forma, partido em resgate de Katheryn e Ryusashi.
Quando se aproxima, pela primeira vez frente à frente com Ichigo desde o QG da Malha de Ferro, Dakato sente um calafrio ao encarar os olhos daquele homem que o encarava de volta. A certeza vem à tona: ele não é humano. Tamanho ódio e crueldade em seu semblante, mesmo que à primeira vista parecesse neutro, não poderiam ser características humanas.
Dakato apanha Katheryn e Ryusashi no momento exato em que Eiji sofre a perfuração, levando os dois feridos para perto de Lana novamente.
- Katheryn! - Lana perde a atenção à Arcanina Negra, colocando as mãos sobre o ombro ferido da dançarina. - Você está bem? O seu braço... ele...? - a pergunta morre em seus lábios. Pela expressão de Katy, era claro que seu ombro estava deslocado, e seu braço poderia ou não estar quebrado, tamanha a violância aplicada por Ichigo. Sua lâmina, usurpadora, havia ficado no chão, no lugar onde estivera segundos antes.
- Um...monstro... - balbucia Ryusashi, o ferimento gravíssimo em seu ventre fazendo o sangue escorrer farto. Naquele rítmo, o imperador morreria em poucos segundos.
Dakato observa enquanto Eiji cai no chão, possivelmente morto depois do ataque inpiedoso de Ichigo. É evidente que o inimigo está gravemente ferido, pois o sangue escorre farto pelos ferimentos multiplos causados pelo grupo. Contudo, ele ainda tinha forças para se manter de pé, e isso é terrível.
Ele se vira na direção do grupo, encaranhado katy, Dakato e Lana, os últimos três de pé. Ele sorri, e o desespero toma conta de seus espíritos.
A pior situação possível.

PVS e Buffs:
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OFF: Não precisou usar o mutagênico, Desmond estava bem perto da janela e em condições perfeitas pra fazer o movimento de filme de ação dos anos 90 xisde

Desmond leva alguns minutos para conseguir reunir os materiais, com a ajuda da criança. O pequenino de fato não entende uma palavra no idioma ocidental, mas Desmond usa bastante de gesticulações simples, guiando-o. Assim, ele é capaz de tratar o ferimento grave que Sanna tem na perna. Ele percebe que um tendão foi atingido em cheio pela peça de ferro, o que significa que mesmo com sua cura excepcional, ainda levaria alguns dias até que Sanna recuperasse os movimentos do membro por completo. por hora, era o melhor que ele poderia fazer (-2 em todos os testes, movimentação diminuída para 6 metros por turno, ao invés de 9 padrão, sendo 12m em corrida ao invés de 18m).
Rapidamente, Desmond e Sanna saem para a rua, analisando o desastre provocado pela explosão elétrica. Eles rezam em suas mentes para que ninguém estivesse na rua naquele momento, exposto ao ataque, e realmente o único corpo que encontram é o da Aranha Colossal que haviam enfrentado e suas criar cremadas.
As pessoas observam o casal de irmãos sair da casa com o menino, e uma família vizinha se presta a cuidar da criança. A mulher diz que conhecia o pai do garoto e fará o possível para cuidar dele enquanto o pai não retorna (se retornasse). Assim, Desmond se vê livre da obrigação, agradecendo o pequeno com um aceno antes de se virar na direção do castelo com Sanna.
Seria uma longa caminhada com uma Sanna ferida, mas os irmãos seguem corajosamente, passando por diversos focos de combate pelo caminho, evitando-os. Contudo, eles percebem que há soldados da NEO FASE enfrentando as criaturas, assim como guardas reais e outros guerreros sem armadura, que eles não haviam visto antes. Esses homens se vestiam de negro e lutavam lado a lado com a guarda, equiparando suas forças em luta contra as criaturas sombrias que pareciam surgir com os relâmpagos.
Então, o frio toma conta de seus corpo, quando a aranha gigantesca surge de dentro de um beco para lhes dar o bote. Desmond tem um sobressalto ao puxar a irmã para o lado, afim de protegê-la, sabendo que não teriam chance de esquiva contra as enormes presas que se projetam da escuridão.
É quando um relâmpago amarelo parte as pesas em duas, entes de decepar a cabeça da aranha e lhe partir as pernas em duas. O relâmpago, então, se faz homem, e sua expressão dura era idêntica à de Ryusashi Kenshi.
- Vocês estão bem? - ele pergunta, empunhando suas duas espadas. - Não é bem o momento mais propício para os civis andarem por ai, sabem? Meu irmão aparentemente não anda cuidando muito bem nem do seu povo da cidade alta. Isso é péssimo.
O irmão de Kenshi. Ryusashi Ashitaka.
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- Nem todas as fadas têm o tamanho de um polegar - a garota sorri para Audrey. - Nossa rainha pode te surpreender ainda mais do que eu, hihin.
E com essas palavras, Audrey e Pane seguem em disparada, passando pelo mercado local e seus cheiros magníficos, suas corres estonteantes e seu povo fantástico. O ar em Arcadia lhes é diferente ao olfato. Mais puro, perfumado, agradável. Fosse pela relva verde que se espalhava sob seus pés, fosse pelo clima tranquilo e pacífico, a cidade lhe enchia os olhos e o coração de um alívio natural. Era possível ter esperanças naquele mundo.
Contudo, Audrey já havia sido enganada pelas aparências mais de uma vez.
Quando as duas garotas chegam ofegantes até a àrvore, notam que seu tronco e sua altura são muito mais imponentes do que haviam imaginado. A casca marrom e verde parece pulsar vida, enquanto as folhagens muito altas projetam uma sombra enorme sobre parte da cidade, em dado momento do dia, quando a luminosidade da aurora celeste passa pelos vãos de suas copas e atingem o solo como vitrais de uma grande igreja.
- As senhoritas precisam de algo? - questiona uma fadinha em armadura de valquíria, aparentemente a veste padrão da guarda de Arcádia. - Sinto muito, mas não é possível subir sem uma autorização da própria Rainha - ela informa com simplicidade.
- Thomas Shipsail identificado - emite Pixie. - Localização atual: 362 metros.
- Que amiga engraçada a de vocês - ri a fada, pairando no ar. - Aposto que não são daqui - uma dúvida bastante recorrente, Audrey poderia notar.
Audrey e Pane sabem que precisam alcançar Thomas e, mais importante que isso: precisam falar com a Rainha sobre a Vila Nolepeleko. Mas... como?
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Mensagem por isaac-sky Qui maio 21, 2015 8:51 pm

Risco era uma arma feita para um assassino. Uma nodachi sem personalidade, escolhida pois o operativo 330 possuía um estilo de combate que ignorava o dano que sofria.
Estranhei o alcance da arma, as vezes o alvo nem conseguia ver meus olhos. Era pesada, assim como o sangue dos que levei.

Era uma lâmina cinza.

Mas quando eu iniciei essa jornada, o Caminho do Pai, a nodachi ganhou um nome bobo feito por uma criança que ainda não entendia o peso do aço.

Risco se tornou uma lâmina vermelha. Cheia de ódio, mas com a vontade de um pai.

Foi quando saímos de Arsin, conhecemos um mundo verdadeiro e eu encontrei o que achei não existir: amigos.

Companheiros.

Risco se tornou uma lâmina azul, mas quem ganhou o nome fui eu.

Eiji. "A Grande Paz".

Não sou grande, e não promovi a paz durante minha vida. Mas o que é o Caminho do Pai, senão uma jornada...

Agora, sinto o aço de Risco me perfurando. A sensação que todos meus inimigos sentiram.
Achei que encontraria minha origem aqui...talvez minha origem seja a própria morte, desde criança.

A escuridão percorre minha visão, fecho os olhos, sentindo a brisa dos portões do fim.

"Megan..."

- ...Megan - consigo dizer ao mesmo tempo que cuspo sangue.

Ichigo estava distraído, Dakato havia agido rapidamente.
Ainda devo muitas palavras a esse mago irresponsável...não vou mais te proibir de vê-lo Meg, ele é nosso amigo.

Um de nossos irmãos.

Seguro a lâmina partida de Risco. As lágrimas que caem talvez sejam por conta de ter perdido a única coisa que restou de minha infância. Talvez seja o medo da morte.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHRRRRRRGGGGGGG - arranco a lâmina.

- Proteja sua família. Proteja seus amigos. Ame aqueles que te amam - sussurro.

Apoio um dos joelhos. Uma força incontrolável surge, todos esses anos, tudo isso...não acaba assim.

Não digo nada. Não há mais nada a ser dito. Sem palavras sábias de samurai ou um discurso determinado.

Era eu e ele. Essa disputa não acabou.

Me levanto, sem sentir nenhuma dor. A Catarse anestesia tudo.

(Uso Resolve: Imparável. Permite você não cair em combate, ou seja, se chegar a menos de zero pontos de vida, automaticamente se estabiliza em 0, continuando a poder lutar)

Ergo o braço até minhas costas: a armadura estava avariada, mas ainda me restava uma arma.
Coloco a flecha no arco, posicionando a mira, aproveitando que eu já não era mais o alvo de Ichigo.

Disparo, sem pestanejar.

(*Uso Way of the Samurai. Melhor rolagem)

Eiji_o_último: 1D20+8+1+2 => [ 16 ] +8+1+2 = 27 #way of the samurai

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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 25 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por ritter Qui maio 21, 2015 10:10 pm

Tudo ali perdera o sentido.

O ataque havia sido inútil. Usurpadora caída no chão, a extensão de meu braço direito, agora preso e quebrado.

Observo o vazio a minha frente, enquanto aquela voz calma e sedutora sussurra a promessa do fim de meus problemas em meus ouvidos. As lágrimas escorrendo por sobre as bochechas enquanto minha mente tenta barrar qualquer som externo, me prendendo em meu pequeno mundo escuro.

É tentador... O fim da dor... Aquela promessa, me sinto inclinada em aceitar...

Apenas... Um pouco de magia...

Sou despertada com um pequeno empurrão, meu braço já livre, pendendo sem vida. Olho para trás, N acertando um golpe certeiro em Ichigo.

A faísca de esperança é rapidamente apagada quando vejo o samurai sendo perfurado pela própria espada. Fico paralisada até ser tirada por um turbilhão. Me assusto, até perceber que era Dakato, tirando eu e o imperador dali.

Só agora havia reparado no homem e o buraco em seu peito.

Lana mostra sua preocupação, mas a única coisa que consigo sentir é o vazio. As lágrimas já nem saiam mais quando vi N caído.

Estava pronta pra desistir, quando vejo o samurai renascendo das cinzas, como a lenda de um pássaro de fogo que ouvira em minha infância. Consigo sentir sua fúria, retirando a lâmina partida de seu corpo. Sua determinação era incontestável.

Ao contrário da minha.

Olho rapidamente para meu braço, o peso da inutilidade aumentando ainda mais. Se não posso lutar, o que mais poderia fazer?

Olho então para o imperador. A respiração fraca e semblante entristecido. Pareciam ser seus últimos momentos...

Me aproximo dele, pegando em sua mão com a minha e a encostando em seu peito. Encosto minha testa em cima de minha mão.

- Um verdadeiro guerreiro não merece uma morte como essa...

Digo para ele. As lágrimas voltam a sair de meus olhos. Com muito esforço, uso uma das poucas habilidades que me sobraram.

Katheryn: 3D8+7 => 14 #Cure serious wounds


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