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A canção do Rouxinol

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Mensagem por Stein Ter Set 22, 2020 6:45 pm

Puxo o cordão em meu pescoço, revelando o pingente do medalhão que guardava abaixo da camisa.
- E esse é o meu lado, Hebi - respondo, com a outra mão depositando o masu na mesa de centro. - Faça o que quiser com Hakai, não é da minha conta - faço um sinal com a mão como quem afasta um inseto. Suijin ou Alejandro poderiam ter uma visão diferente para a situação, mas a minha era totalmente clara naquele ponto. - Ele era meramente uma isca para chegarmos até você. Estamos nessa cidade há pelo menos um dia, procurando por você, e não o encontrávamos até então. Atraí-lo com isso - digo, apontando a adaga confinada - me pareceu a jogada mais acertada - sorrio. - Ainda assim, sua acusação não faz jus à minha compra: ainda que eu não tenha pago o valor que você ou qualquer outro julgassem justo, foi dado ouro em troca dessa peça. Por lei, ela é minha - tomo o pote de vidro na mão desocupada. - Ainda que essa coisa tenha sido usada, em suma, para atrair sua atenção para nós, agora eu estou realmente curioso. O que é essa adaga, e porquê você está tão apreensivo com nossa posse? Você é conhecido por comercializar esse tipo de coisa a todo tipo de gente, Hebi-dono, não me entenda mal, estou usando o conhecimento comum. O segundo ponto é: a Shin'rang deseja que você nos escolte até Rankami. E por Shin'rang... estou falando da criança.
Era um verde. Eu queria saber até onde o conhecimento do Serpente poderia penetrar os segredos da Shin'rang.
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Mensagem por Bgelo Qua Set 23, 2020 11:12 pm

Calculo as próximas jogadas e vejo que provavelmente não ira terminar de maneira favorável.

Com um gesto transformo as bebidas alcoólicas (na verdade a água nelas) que estão entre Serpente e Kirisame. Escrevo:

- Se Hakai for morto, em um jantar conosco, mesmo que saiamos a culpa por seu assassinato ira cair sobre nós. Já perdemos tempo de mais aqui, logo alguém vera que tem algo errado, não se esqueçam que estamos relacionados a Shin'rang. Não sou contra a morte de contrabandistas de utensílios lefeus, mas agora não parece ser apropriado.
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Mensagem por Igor Albuquerque Seg Set 28, 2020 7:38 pm

Essa situação toda esta me deixando louco, eu não suporto essa energia.
Apesar de entender o que esta acontecendo eu me sinto muito aflito quase tão aflito quando meu kami
se eu continuar parado aqui eu vou enlouquecer
preciso tomar a frente dessa situação
hmm......
já sei
-"Nada se oculta a la visión del mensajero de la muerte."

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Mensagem por Aleleeh Ter Out 06, 2020 8:18 pm

Alejandro percebe apenas o pequeno alçapão que estava atrás do biombo. Era um espaço pequeno, um pouco apertado e escondido atrás da estrutura de madeira. Provavelmente era utilizada para guardar móveis, combinações e futons, coisas utilizadas na sala de jantar. Ali, aquele homem alto de máscara estava escondido, fazendo sua presença não ser percebida até que seu pequeno kami o importunasse.
Nenhuma armadilha ou veneno. A situação era o que era. Provavelmente o Serpente agiria apenas quando conseguisse uma informação útil e, por isso, o esconderijo.

Suijin conclama que parem com aquilo. A mente do mashin estava à toda, trabalhando as circunstâncias futuras e os riscos. Na Kankan deviam ter muito mais gente, outras gueixas, uma porção de coisas acontecendo. E havia magia imbuída no prédio todo, poderosa o suficiente para representar um problema ou a salvação deste problema.

Testes - Suijin:

Kirisame mostra o amuleto da Shin'rang e os dois amuletos refletem a luz da sala, girando lentamente ao serem pendurados. O Serpente reage ao ouvi-lo citar uma criança:

- Então é isso...  vocês não são os caras dele. Ou melhor, os caras que provavelmente estão usando você, Hakai.

Ele solta Hakai que cai de quatro no chão, apoiando uma das mãos no pescoço e, com a outra palma segura o corpo para não despencar. O Serpente maneja a espada e a prende no tatame:

- Eu usei a adaga como isca, assim como você. Como estávamos ocupados com outras problemáticas, tive de fazer com minhas próprias mãos, e cá estamos nós. - ele agacha na altura de Hakai - Você ganhou uma segunda chance graças aos seus convidados. Vamos descobrir se dos demônios ou de Lin-Wu se você se comportar, Hakai-san.

Ele pega uma das patas do caranguejo e mastiga, levantando. Hakai tosse, engasga e se recupera olhando para vocês, as faces vermelhas acompanhado de olhos tranquilos e vazios. Ele pega a pequena espada no chão e a maior fincada no tatame e as embainha. O amuleto volta para a presilha no bolso, e com as mãos ele arruma os cabelos fartos e despontados por cima da máscara ofídica.
Hakai ajoelha, procurando recuperar um fiapo de compostura:

- Meus contatos diziam que estava na cidade... nunca imaginei que iríamos nos encontrar assim. Da próxima vez, marque um jantar com meus sócios, Serpente-san. Perdoarei sua empáfia, toda sua rudeza em trazer estar armas na minha sala privativa da Kankan e vamos esquecer isso, sim? Os Watanabes são misericordiosos, como é esperado.

Ele arruma o tecido dourado fosco e se vira para a comida remexida. Era patético ouvir Hakai dizendo aquilo, como se ele estivesse no controle da situação o tempo todo. Ele bate palma:

- Issho?

A gueixa abre a porta, comportada:

- Sim, Hakai-sama.

- Acompanhe meus convidados, sim?

- Certamente.

Ela estende a destra, apontando o caminho. O Serpente é o primeiro a cruzar a porta.


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Mensagem por Stein Qua Out 07, 2020 9:00 pm

Kirisame rolls 1d20+11 = 18 #Teste de Percepção

Enquanto caminhamos, me adianto até o Serpente.
- Parece que sua influência tem uma extensão considerável nesse lugar - comento, notando as nuances das interações sociais que rolaram até aqui. - E não só aqui, pois a Xin'rang não nos encaminharia para qualquer um. A pergunta é: por quê você, Hebi-dono? Por quê não usarem os contingentes de Onimushas que já fazem varreduras de áreas como essa por Tamu-ra? - sorrio. - Espero que as histórias sobre você conhecer aquele lugar maldito não sejam iguais a esta adaga: uma isca? - rio audivelmente, deixando clara a provocação esportiva. - Precisamos partir pra Xin'rang o quanto antes, Hebi-dono, é sério - me viro para meu companheiros. - A verdade é que deveríamos sair deste lugar ainda hoje depois da pequena confusão que a gente causou, certo?
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Mensagem por Bgelo Sex Out 09, 2020 5:56 pm

Ainda usando as bebidas da mesa, gesticulo com uma mão enquanto com a outra eu "coço  a barba" imitando um gesto do meu mestre.

- Sem duvidas, ficar aqui seria correr um risco desnecessário.

Testes de int.
Suijin rolls roll 1d20+5 = 22  #int1
Suijin rolls roll 1d20+5 = 16  #int2
Suijin rolls roll 1d20+5 = 21  #int3
Suijin rolls roll 1d20+5 = 23  #int4
Suijin rolls roll 1d20+5 = 17  #int5
Nunca mais reclamo do rolz HUAUHAUH.

A luz entra por uma fresta(ou janela caso tenha) refletindo sobre o dourado da bebida dando uma impressão de ouro, enquanto gesticulo transformando em diversas palavras passando meu relatório.

- Tenho algumas observações antes de partirmos, primeiro é  muito provável que ele tenha algum guarda costas, algum bando mercenário ou até mesmo ter subornado a guarda local para protege-lo, como um cliente habitual do local também é provável que as gueixas da qui já tenham alertado alguém sobre nossa presença.

Ando de um lado para o outro gesticulando  conjecturando, até que paro na frente de Hakai tampando sua visão do que eu iria falar a seguir.

- Segundo, este local é antigo, e aqui são tratados negócios de todos os tipos, até os mais desonrados como vimos aqui - Olho para o trapo humano no chão, continuo gesticulando - Devem haver formas de sair daqui, que não passam pelos meios comuns, talvez alguma delas possam nos  tirar aqui de forma que nós não passemos pelo tumultuo, mas estive observando do alto (desse prédio inclusive) assim que chegamos aqui no festival e tenho algumas rotas que são as mais cobertas e seguras pelos meus cálculos- Crio um mapa usando o liquido fica algum tempo e depois volto a "falar"-, irei criar uma distração climática, uma chuva forte de verão repentina causara alvoroço e usaremos isso para escapar.  

Teste para conhecimento de rotas Suijin rolls roll 1d20+14 = 34  #conhecimento geografia VINTE NATURAL LOL

Eu não vou passar de propósito no teste de percepção pq eu estava concentrado na magia e nos pensamentos.
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Mensagem por Stein Sex Out 09, 2020 10:22 pm

- Excelente ideia, Ainboi! - dou um tapa no ombro metálico do companheiro e brinco com o fato de ele ser um "robô à prova d'água".
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Mensagem por Igor Albuquerque Sáb Out 10, 2020 9:17 am

Alejandro roll 1d20 +14 = 29  #teste de percepção


-Olha não sei se pode ser grande ajuda mas na sala onde estávamos tinha um pequeno alçapão e não tenho certeza quanto a ele caber todos nós ou se ele não só um pequeno cômodo sem saída. Referente ao ter guardas lá fora ou alguém tentando nos perseguir, eu posso ajudar é perguntar para o meu amigo Souzen  Tatusuo.......


Falo isso na esperança do serpente se manifestar sobre as acusações que Souzen fez a ele quando o vimos

-Eu concordo completamente com vocês que devemos sair daqui o mais rápido possível, vamos para Shin'rang

Quero completar minha missão, e ir embora.......
Mas eu não conseguiria
As almas na espada do Kirisame precisam de uma luz, aquele artefato interfere fortemente a energia espiritual ao redor eu me assustei quando os estraños apareceram e ficaram tão histéricos isso não é nada normal
Eu sinto que esse homem é tanto uma grande ameaça ao equilíbrio aos espíritos quanto uma ferramenta poderosa para que a harmonia seja restaurada.
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Mensagem por Bgelo Seg Out 19, 2020 9:11 pm

*Dou dois passos meio que tropeçando com o tapa de Kirisame, e após ouvir Alejandro falar, me vem uma coisa que eu deveria ter feito antes.*

"Talvez as vezes maquinas funcionem no tapa, mesmo as magicas." - Penso enquanto lembro do mestre batendo numa mistura de quadro que mostrava varias imagens com caixa e reclamando do "sinal".

*Com alguns gestos escrevo no ar*

- Alejandro, você mencionou recentemente as suas habilidades, poderia ser mais especifico em quais magias domina ? E você Kirisame tem algo que seja útil para situações fora de combate? Com exceção da caça que já vi sua maestria nisso.

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Mensagem por Aleleeh Qui Out 22, 2020 9:09 pm

Suijin se lembra da vista no topo do prédio no Leilão, conseguindo montar uma rota pela encosta. Na prática, isso significa que uma das rotas seguras seria recuar para um local onde vocês já estiveram. Vocês estão no alto, um pouco mais que o Leilão no Porto Tsuki. Seguir adiante dependeria de um pouco de intuição da sua parte, aliada aos seus conhecimentos ótimos de como a geografia local se comporta. Além dessa subida da Kankan, o terreno se aplaina e segue pelas feiras da Chuushinbu e onde está ocorrendo o centro das festividades.

Contudo, o mashin consegue montar a rota, usando o Leilão como ponto final e sua estrutura e movimentação como uma espécie de distração ou camuflagem.

Alejandro não consegue nenhuma reação de Hakai, mas isso te dá uma pista importante: se Souzen estava falando a verdade, alguém ligado à Hakai esteve envolvido em sua história. Isso explicaria o espírito de Souzen estar ali, atrelado àquele lugar e te perseguindo desde que entrara no estabelecimento.

O Serpente encara o grupo e, depois Kirisame. Ele responde se virando, indo na frente após ultrapassar a distância de Issho e alcançar o corredor comum:

- O Império têm seus motivos, acredito. Existem sim outros onimushas, mas não naquela terra. Só há a minha equipe. Os outros foram enviados para outras áreas tão complicadas quanto. E tem os que estão por conta própria, heróis sem causa e sem patente.

Ele anda lento, observando todas as portas com atenção. Parece de guarda-baixa para vocês, mas atento com os arredores.
Hakai troca algumas palavras com Issho:

- Traga o meu prato favorito, com bastante pimenta!

Issho não responde o homem e fecha a porta de correr. De seu lindo e comprido kimono, a mulher retira um ofuda, prendendo-o na porta.  Ela começa a levantar enquanto as letras são consumidas como fogo no papel amarelo:

- Considere um favor, Hebi-senpai.

O Serpente não se vira, mas para de andar:

- Agradeço. Sirva com pimenta extra, pelo Império.

- 5 tempos, 4 portais para Fa Cai, soprando Nan.

Um jogo de palavras. Ela cumprimenta em 45º e anda na direção oposta do corredor. O Serpente levanta uma das mãos, como se despedindo.

Ofuda:

- Vocês tem razão em ter pressa. Não seria bom sermos vistos juntos, não agora. Vamos usar o tempo que conseguimos para sair. - ele caminha mais apressado - Não podemos passar pelo Lobby. Se souberem que saímos, vão nos procurar pela cidade. Temos que passar a noite aqui. - O Serpente se adianta, tocando três portas e parando na quarta antes de achar uma entre-aberta, abrir e conferir o espaço - Peguem tudo, e vamos!

Na sala, alguns mantimentos: um saco de arroz, uma garrafa de sakê, pedaços de carne de caranguejo, ameixa em conserva. Junto, uma chave lapidada, a qual o Serpente toma em suas mãos:

- ... agora só precisamos sair. A chave deve abrir para Sul, então é nossa esquerda. - o Serpente se vira para vocês ao ouvir vozes, diminuindo muito o volume de sua voz - deve dar num charco.

Instruções:
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Mensagem por Igor Albuquerque Sex Out 23, 2020 3:45 pm

Minha mente esta uma verdadeira zona (como se em algum momento ela fosse calma haha)
Certo precisamos sair daqui, como eu posso ajudar?
Minha energia esta diminuindo rapidamente, nunca usei tantos jutsos em tão pouco espaço de tempo, deveria ter treinado mais isso
Sozen olha pra mim, e exclama
-Tive uma ideia, você como shinkan com certeza tem alguma técnica que amplie alguma habilidade ou técnica sua
Apenas olho para ele com disposição para ouvir
-Excelente, você pode executar essa técnica e deixe que eu transfiro ela para algum dos seus aliados, o Suijin parece ter uma vasta gama de habilidades aposto que ele tem uma que possa nos ajudar, sei lá neblina, chuva ou até mesmo uma rajada de calor escaldante pode nos ajudar.
Bem foi uma ótima ideia
-Suijin, bom especificamente falando, eu posso curar, tenho diversas técnicas sensoriais, e também posso amplificar seus poderes, eu tive algumas ideias aqui. Posso se quiser usar alguma das minhas técnicas sensoriais em você ou até ampliar alguma das suas habilidades ofensivas.
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Mensagem por Stein Qua Out 28, 2020 4:38 pm

- Sei lá - respondo a Suijin, meio bruto, meio brincando, rindo da sua piada com máquinas funcionarem no tapa. - Eu sou bom em amassar bundas e destruir uns rostos, não necessariamente nessa combinação. E quando a coisa aperta - coloco a mão sobre o cabo da imensa nodachi-, eu nunca tô sozinho. Yuhei é um exército, e eu sou a arma desse exército.

Aproveito o pouco espaço de tempo para pegar uma garrafa de sakê (a mais grossa e resistente que eu achar, de preferência, em madeira-de-pedra, resistente o bastante pra não quebrar na fuga. Pego alguns bolinhos e comida em conserva pra viagem. Nunca se sabe. Preparo a mochila de viagem nas costas, espada bem presa pela obi ao redor da minha cintura e olhos atentos aos nossos arredores.

- Eu sou péssimo em não chamar atenção, apontem o caminho e eu garanto que cheguemos até ele em segurança - olho para Suijin e Alejandro. - A menos que os maguinhos tenham algum truque no kimono. Se tiverem, essa é a hora de a magia fazer o que a espada não faz.

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Mensagem por Bgelo Qua Out 28, 2020 5:12 pm

Escuto a resposta dos dois as duas veem de formas opostas, Penso " Alejandro apesar da loucura parece ter um leque bem diversificado de habilidades, Kirisame por outro lado focado praticamente exclusivamente em matar e sobreviver, penso rapidamente como podemos fazer aquilo funcionar, usar o portal novamente não seria bom pela experiencia anterior, eu tenho que estudar mais antes de usar aquela magia novamente,  segundo meus cálculos o que pode dar mais certo é utilizar a chuva ou a neblina em nosso favor enquanto escapamos de maneira silenciosa, talvez usando a Patra (nome da nuvem)"


Escrevo no ar

- Alejandro vou bloquear a visão dos outros para nós mas a nossa estará prejudicada, conto com você para guiar a minha amiga. Kirisame, acredito que não precisaremos matar ninguém no momento caso precisemos você sera o primeiro a ser informado.

Começo a desenhar alguns símbolos arcanos usando água, bebida e a umidade do ar, logo um painel feito de magia aparece e eu faço algumas alterações enquanto aparece escrito ao meu lado.

- Isso aqui é ligado diretamente ao clima, é a forma mais correta e menos emergencial de usar aquela magia, vai soar um pouco mais natural as pessoas se for mais progressiva. Vou precisar de dez minutos, preciso que mantenham a situação até la

Vou usar
Controle climatico:
para gerar uma chuva forte e em seguida usar
Nuvem veloz:
Para invocar a nuvem e carregar a gente.

Enquanto configuro a magia da chuva escrevo.

- Kirisame não seria melhor buscar a Meiko enquanto isso ?

Gasto de pms.

Jutsu Mediano: Nuvem voadora 3pms + Versão que ela seja maior e possa carregar mais 9 criaturas 5pms = 8pms

Jutsu avançado: Controle climatico 6pms + Versão com 3km de raio  e 1km altura 4pms = 10 pms

Total 18 pms


A patra tem a aparência da carta nuvem de sakura (é a mesma nuvem que era uma bebe que o Erodel e o Suijin salvaram lá atrás)

A canção do Rouxinol - Página 11 78da9e5b41a01a2449158d4d95868acb
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Mensagem por Igor Albuquerque Qua Out 28, 2020 5:54 pm

Eu já estou começando a me esgotar usar muitas habilidades dessa forma requer um preparo que eu não tive pra vir esse próximo movimento é vai ser o ultimo durante algum tempo
-Gente após isso vou precisar descansar um pouco minhas energias estão baixas, Sozen você vira conosco?
Sozen afirma com a cabeça e um certo entusiasmo no olhar
-Ótimo.
inspiro um pouco mais forte que o normal fecho os olhos
Sozen encosta no meu ombro e a mão dele se torna abstrata, como se a energia dele e a minha fossem uma coisa só
faço um selamento de mãos e ativo a  minha visão perfeita, no momento em que ativo a técnica Sozen toma uma forma completamente abstrata como se tornasse um manto energético sobre meus olhos
-Estou pronto, vamos?
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Mensagem por Stein Qua Out 28, 2020 9:46 pm

- Botem pra torrar, baixinhos - falo para Suijin e Alejandro. - Vou buscar a nossa gata desgarrada - sigo em direção ao local de descanso das termas, imaginando se ela AINDA estava tomando banho ou se estava comendo alguma coisa como nós estávamos (ou se morreu no Pernambuco).
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Mensagem por Bgelo Qui Out 29, 2020 12:05 am

Continuo olhando para a frente enquanto aparece escrito nas minhas costas.

- Também vou precisar de recarregar minha energia arcana, assim que estivermos indo em direção a área de tormenta descansaremos de alguma forma.

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Mensagem por Aleleeh Sex Out 30, 2020 6:48 pm

Suijin se concentra em invocar seus jutsus. Mudar o clima aos poucos exige a concentração total. Logo, Suijin fica mais calado do que de costume enquanto a magia começa a agir. O tempo começa a se modificar lá fora, embora os clientes que estejam jantando estejam completamente sem esta noção de mudança.
O mashin fica na sala, enquanto o Serpente recua, vigiando a outra extremidade do corredor:

- Ouço algum som para a direita. - ele segreda a vocês.

O ofuda continua com seu selo queimando na porta da sala onde vocês estavam com Hakai, a apenas alguns metros de distância.

Alejandro repara que há certa movimentação para trás de vocês, assim como o Serpente havia dito. Também consegue ver, um pouco translúcido - quase que camadas sobre camadas - de algumas paredes finas. Porém, isso não torna os arredores invisíveis, ainda há blocos separando sua visão do que ocorre dentro de salas.




Kirisame passa rápido, antes que dois homens apareçam no corredor interligado ao que vocês estavam, rumando para a direção da casa de banho. Meiko estava ali, da última vez que tinham se visto. Desde então, tinham seguido sem a garota.
Uma gueixa começa a sair da ala feminina, e Kirisame pensa se seria bom perguntar por Meiko para a funcionária da casa.
Nesse exato instante, um estrondo é escutado: barulho de metal se chocando contra as pedras. Em seguida, uma sucessão do que parecem ser fogos de artifício, brilhando e pegando fogo no céu. A gueixa olha para você, um pouco assustada e, em seguida, se apoia na parede.

Um homem apressado sai da casa de banho, enrolado porcamente em uma toalha:

- O que foi isso?

- Eu... não sei, senhor. - responde a gueixa, tão assustada quanto qualquer um naquela área mais aberta da Kankan.

Kirisame olha para o céu, daquela espécie de jardim que dava acesso à casa de banhos, com pequenos lagos translúcidos, carpas e pedras ornamentais com musgo verde-claro. Vê as nuvens se formando e uma tempestade começar a se formar, junto dos fogos. O kaijin pergunta por Meiko, mas a gueixa parece confusa:

- Não há ninguém assim nas dependências do banho agora, senhor. - ela o responde, mas preocupada com o som que não parecera festivo. Por algum motivo, até os fogos tinham assustado vocês três.

O homem parece incomodado e começa a andar, observando o céu:

- E mais essa! Uma tempestade, logo agora? Isso foi Lin-Wu trovejando desde os céus?

O kaijin sabia quem era o culpado pela tempestade que começava a se formar. Contudo, tinha certeza que o som não era desta chuva que começava a respingar lenta e fina em seu rosto.

A gueixa parece sobressaltada:

- Ah! Perdoe-me, cliente-sama! Claro, a garota de cabelos rosa! - ela retoma sua compostura comportada, misteriosa de gueixa, e fala com calma - Eu a vi sair mais cedo, com alguns homens. Estava acompanhada, senhor. Isso é tudo.





Suijin, Alejandro e o Serpente ouvem também o som, mas muito abafado. Até os fogos parecem meros sons distantes. A magia da Kankan estava trabalhando para criar o clima perfeito dentro da casa de chá e banho, incluindo o som. O que passa por essa barreira é um ruído quase agradável e quase imperceptível, mas é possível percebê-lo em menor grau. Talvez as festividades tenham alcançado seu ápice lá fora.





Assim que Suijin termina de invocar, a tempestade já está encorpada e, Patra está em tamanho pequeno, aguardando a deixa. O Serpente olha, com um semblante apressado:

- Me diga que está pronto! Vamos!

Vocês três seguem pelo corredor onde Kirisame está, encontrando-o no meio do caminho. Sem Meiko junto. Alejandro toma a dianteira, vendo que um grupo de clientes está saindo da casa de banho, e eles param para conversar algo. Todos homens. Parecem armados. O shinkan não foi visto e consegue contar a informação enquanto continuam seguindo o Serpente.

Fuga:
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Mensagem por Stein Sex Out 30, 2020 10:34 pm

- Meiko pode ter sido levada - anuncio. - Uma gueixa disse ter visto ela sair acompanhada de alguns homens. Pode ser cruel, mas nosso destino está à frente, a cabelinho-rosa vai ter que se virar.
O Kirisame pode ser um pouco duro às vezes, talvez as pessoas não saibam disso, mas o Kirisame também cresceu sem pai. Na verdade, ele nunca conheceu nenhum de seus pais. E nunca teve nenhum amigo em sua aldeia. Mesmo assim, ninguém nunca viu ele chorar, ficar zangado ou se dar por vencido. Ele está sempre disposto a melhorar; ele quer ser respeitado, é o sonho dele, e o Kirisame daria a vida por isso sem hesitar. O palpite de quem o observa é de que ele se cansou de chorar, e decidiu fazer alguma coisa a respeito: a Meiko que dê conta dos seus rolês, partiu bater o pé dessa bodega.

Observo as ruas buscando entender como os guardas se movimentam e como as pessoas atingem o exterior da cidadela. Com essa informação, noto as pegadas que se dirigem na direção dos portões principais e observo alguns pontos de fuga entre becos e lugares por onde outros já passaram. Não era difícil rastrear uma saída, bastava saber para onde olhar.

Kirisame rolls 1d20+11 = 20 #sobrevivência
Kirisame rolls 1d20+11 = 21 #Sobrevivência
Kirisame rolls 1d20+11 = 17 #Sobrevivência
Kirisame rolls 1d20+11 = 22 #Sobrevivência
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A canção do Rouxinol - Página 11 Empty Re: A canção do Rouxinol

Mensagem por Igor Albuquerque Sex Out 30, 2020 11:03 pm

-Ai ai ai, minha visão já esta aguçada, mas não tanto, consigo ver apenas as paredes mais finas e que tem uma galera indo atrás de nós. Precisamos agir rápido!

Percepção
Roll- 1d20 + 14 = 25
Roll- 1d20 + 14 = 17
Roll- 1d20 + 14 = 33
Roll- 1d20 + 14 = 21
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Mensagem por Bgelo Sáb Out 31, 2020 2:43 am

Enquanto controlo o clima, minha alma se entrosa com a alma do mundo é como uma orquestra na qual os elementais externos são os músicos e eu o maestro.

Logo estou longe e nos nove dos dez minutos da conjuração da magia nada mais parece estar ocorrendo a minha volta.

Me lembro das palavras do meu mestre sobre a natureza, na beira do mar  verde escuro sobre uma pedra o vento frio jogava as ondas contra as rochas e gotículas voavam sobre nós acima disso apenas nuvens cinzentas e pássaros. Ele disse:

Estás todo em ti, mar, e, todavia,
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!

Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.

És tu e não o sabes,
pulsa-te o coração e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar solitário!  

(Off: É de Juan Ramón Jiménez)

Penso sobre a solidão de meu mestre e como era impressionante alguém que podia romper uma montanha ou derrotar até mesmo um kaiju, ser tão solitário a ponto de ter que criar vida para ter companhia, as vezes a solidão de nossa mente é tão poderosa que nem o nosso maior poder pode derrotar, a culpa é um inimigo implacável.

Retorno a realidade com a magia  terminando de ser invocada, enquanto kirisame conta o que houve com Meiko, entendo que teremos que seguir sem ela por enquanto, carrego isso como um peso em algum lugar, o grupo sem ela não é o mesmo.

Patra segue ao nosso lado aproveitando a meio existência nessa realidade sendo sustentada pela minha magia, flutuando sem fazer barulho.

Enquanto corremos eu escrevo na dianteira do grupo.

- Do lado de fora todos saltem nela.

Falo mentalmente para Patra

"Conto com você!" - E vou explicando o que deve fazer   e que Alejandro vai guia-la no lado de fora. Que devemos ir diretamente acima  

Ela cora devido por entender a função importante e se anima em ajudar.

Condicional de poder ou não uhauhauhahu:

Caso possa adicionar efeitos posteriores numa magia ja castada quero adicionar +4 pms para aumentar o deslocamento em 12ms  e +2pms para dar deslocamento voo para ela. (Ou se puder considerar que eu fiz isso antes pq sou burro e achava que a magia ja voava sozinha sem adicionar pm HUAUHAUH foi ato falho, a intenção da magia desde o inicio era a gente fugir voando)
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Mensagem por Aleleeh Qua Nov 04, 2020 5:02 pm

Vocês andam por, aproximadamente, quatro minutos. Desviam de barulhos e salas com pessoas com agilidade e furtividade. Kirisame vasculha rastros no chão, abrindo os corredores com o auxílio de Alejandro que foca em sua visão beneficiada, permitindo que vocês fujam do mais diminuto vulto distantes sem ter de confrontá-lo. O Serpente vai atrás, limpando seus rastros, e protegendo Suijin e Patra que seguem lado a lado.  Rápidos, e praticamente invisíveis, o grupo alcança um lance de escadas quase imperceptível para os clientes normais; ao chegar no sub-solo, vocês encontram um enorme armazém e sentem o cheiro das especiarias e comida no fogo, o que indicava que a cozinha era ali próxima.

O grupo ruma para Sul segundo as instruções captadas pelo Serpente da conversa com Issho.
Graças à sua afinidade com o complexo mundo dos jutsus, Suijin consegue perceber a nuance do ofuda que Issho tinha utilizado mais cedo na porta em que vocês deixaram Hakai sozinho. Uma espécie de tranca-mágica silenciadora, funciona como um amuleto de proteção mediano. Isso o faz pensar se Issho e o Serpente tem alguma história; ela ajudara com recursos mágicos e ofudas não costumam ser baratos na cidade grande.

Vocês encontram duas portas, e o Serpente testa as duas, finalmente abrindo uma. Esta porta dá para o sul da Kankan, do lado oposto da estrada. A chuva molhou o solo ao redor, há lama nas gramíneas ao redor. Uma cadeia de pedras se dirige para a baía, um verdadeiro precipício perigoso de ser cruzado. Porém, vocês contam com a ajuda de Patra que está pronta para flutuar carregando-os. Finalmente, vocês estão fora e com o Serpente junto de vocês. Não exatamente da maneira agradável que vocês imaginaram, é claro.
Pela altura da lua vocês estimam ser por volta da hora do galo, o décimo ciclo noturno (22:00). A baía está debaixo da chuva e muitas pessoas estão dentro de estabelecimentos agora. Dali do alto ainda, vocês conseguem visualizar que Chuushinbu está abarrotada de gente. No Porto Tsuki, onde a chuva está pegando uma pequena área, também está lotada. Parece que há ainda mais gente agora do que antes.  
Kirisame pensa no som que ouvira do jardim da casa de banho, e no desaparecimento de Meiko. Aquilo não podia ser uma simples desistência da missão. Tinha que ter alguma coisa. Pensando nisso, você coloca a mão na bainha, observando o grupo escanear a área antes de partirem. Nisso, um pequeno pedaço de papel de seda escorre da amarra da empunhadura da espada. Curioso, você o pega e repara que tem algo escrito nele: "Descobri algo. Não me espere. Alcanço. - Rosa" É um garrancho considerável, pequeno e apressado. Está um pouco molhado e borrado por conta da chuva. A tinta devia ser alguma coisa condimentada porque tem cheiro de comida. Shoyu denso.
Em que momento aquilo tinha parado nos seus pertences, é o que você se pergunta.

Alejandro observa a chuva cair, sentindo cada gota como uma lágrima dos céus. É quando, de repente, vê uma figura graciosa, com lágrimas escorrendo de seu rosto. Ela está sentada em uma das pedras, com um lindo kimono vermelho, destacando sua pele clara e seus cabelos cinza-escuro. Sorri para você, um sorriso melancólico, ao perceber que você a viu. Logo, você percebe que não há reação de seu grupo. Deve ser um espírito, claro, invisível para eles.
O grupo conversa alguma coisa sobre a fuga, mas você se concentra em ouvir Sozen: Ame Warashi, espírito maior da chuva. Deve ter vindo com a água."
Ela parece ter escutado, pois olha diretamente para seus olhos, sentindo a influência de Sozen em sua visão.
Se aproximando, ela começa a ficar cada vez mais tangível e, agora, o grupo todo pode vê-la. Patra fica claramente sem-graça e um pouco assustada com a aproximação da mulher. Uma enormidade de poder flui da figura esbelta e jovem da Ame Warashi:

- Então são vocês os culpados, ham? Ouvi o pedido da chuva e fiquei curiosa com tal urgência. Agora, fico curiosa com essa cena. Hoje é um dia de festa, quem pediria chuva? - ela se vira para o prédio, subitamente reparando algo dentro da Kankan - A humanidade está em uma brincadeira divertida hoje. Há muito ruído, e corações tempestuosos nesta terra. - ela fita Suijin - agora, o preço de seu pedido. Fui contra o pedido de alguém maior para trazer esta chuva até vocês.

Com as mãos, ela tira uma pequena bolinha azulada de dentro de Suijin. Um pequenino elemental:

- Feito.

Ela troca um olhar enigmático com Alejandro antes de manifestar um guarda-chuva vermelho como suas vestes, abrí-lo e começar a andar na direção oposta.

Os não acostumados a ver espíritos ficam sentindo o corpo arrepiado ou os sentidos internos fagulhando mesmo depois que ela some da vista de vocês. Suijin sente que a falta de um elemental não afetou em nada de seu poder, muito menos de suas memórias. A sensação é mais de compartilhamento, como se alguém pudesse ver com seu olho enquanto você dorme. Alejandro sabe que ela não era hostil, normalmente os warashis trazem bonança quando os humanos entram em suas brincadeiras. Você não sabe muito sobre o temperamento de Ame Warashi, mas podia sentir que ela tinha simpatizado com vocês, mesmo que só por curiosidade.


A canção do Rouxinol - Página 11 Amewar10





Em cima da Patra, vocês ficam prontos para voar. Começam serpenteando a Kankan para tomar altura e, então, descem em direção do Leilão, pousando em cima do telhado após alguns minutos de vôo firme e ágil da nuvem. A chuva começa a diminuir pouco a pouco, ainda pegando aos arredores da Kankan e para lá da Baía. Vocês se secam, aguardando alguns minutos ali, torcendo para ter despistado qualquer um que estivesse interessado em sua movimentação ou caçando o Serpente.

Ele fica de pé, observando os arredores antes de se sentar próximo de vocês. Com uma das mãos no joelho, ele quebra o silêncio:

- Conseguimos sair, isso é bom. Se já estamos na hora do galo, deve ter começado a parte mais agitada do Festival da Colheita. Os sócios de Hakai são uma máfia, como vocês podem imaginar. O clã Watanabe está sendo dirigido também por esse palerma que não honra os seus antecedentes e suja o nome de sua família. Se fossem apenas intrigas de nobres, não me meteria. O problema é que estão cometendo um crime contra o Império. - o hebi continua falando, o que parece ser pouco usual dele com pessoas que não conhece. Seja pela honra ou por simpatia, ele continua - Contrabandistas de itens conspurcados. É. O tipinho que mais detesto, que mexe com aquela... coisa abominável achando que é apenas um mal menor. Que podem fazer dinheiro com as criaturas ou artefatos aparentemente menores. Mas o caminho da chuva vermelha é de loucura, do mais puro mal em sua forma mais hedionda. E meu dever para com o Imperador é impedir que esse mal saia das cercanias que fizemos. Quando uma parte desse mal sai e alcança a cidade do escolhido de Lin-Wu, tudo o que podemos fazer é destruir essa escória.

Ele respira, claramente com raiva, claramente contrariado por não ter enchido o Hakai de porrada:

- Conheci o pai de Hakai. Esse nojento não merece se chamar filho dele, definitivamente. Por isso eu estava investigando com cautela. Vi que não é da Yakuza que estamos falando... deve ser uma máfia nova. Nojentos.


Última edição por Aleleeh em Qua Nov 11, 2020 2:45 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Stein Qua Nov 04, 2020 10:12 pm

Desço de Patra, ajudando os outros a fazerem o mesmo. Torço minhas vestes e retiro a armadura o-Yoroi por completo, pesada e ensopada. Visto uma hakama limpa (apenas as calças que compõe a roupa-de-baixo do samurai), mantendo o tronco nu para facilitar as próximas atividades. Aproveitando que estamos acima do prédio do leilão, encontro um local plano para ficar, sento-me a utilizo uma pedra de amolar para afiar Yuhei.

Em silêncio após os eventos que seguiram e imerso pela mensagem que eu acredito ser de Meiko, emprego meus próximos minutos em aperfeiçoar o fio da minha arma, secar minha armadura e poli-la com óleo de pinheiro, impermeabilizando cada parte da couraça e perfumando-a com um odor marcante.
Cada raspagem da pedra no imenso metal encantado de Yuhei era como um grito estridente vindo de uma gruta em outro mundo. Era o choro dos mortos, seus lamentos de arrependimento e seus desejos por sangue, vida, esperança, existência. Era como ouvir a densa e pesarosa voz do conceito de tormento, materializada pelo encontro da pedra e do metal.

- Então, você não era um contrabandista, muito menos um ladrão de tesouros, como eu imaginei - rio para mim mesmo, falando para Hebi. - Peço desculpas por ter sido precipitado em julgá-lo. Você parece ser um potencial aliado em nossa causa. Sua devoção para com o Império é algo de que partilho. É algo que todos nós aqui partilhamos, creio eu. Eu comecei esse dia com dois amigos e terminei com três... ainda que eu tenha perdido um - a mensagem de Meiko não sai da minha mente, então, eu a compartilho. - Espero revê-la em breve, mas se Lin-wu guarda algo grandioso pra cabelinho-rosa nessa empreitada solitária, que assim seja Sua vontade.

Termino de afiar Yuhei e me reergo, visto minhas roupas mais uma vez e amarro novamente cada peça da pesada couraça de madeira, cordas e metais polidos que é minha armadura, agora seca e com um perfume pungente de óleo perfumado. Embainho a nodachi, prendendo-a à minha obi na cintura.

- Suijin, você fez um excelente trabalho com a distração temporal. Alejandro, sua capacidade de criar um santuário dentro daquela sala onde conversávamos foi o que tornou possível estarmos todos vivos nesse momento, sem que a discussão fosse levada aos extremos. Eu agradeço cada um de vocês por estarmos aqui agora - aquilo era estranho, Suijin poderia reparar. Era como se eu tivesse uma outra face esse tempo todo, escondida na máscara rude de um monstro. Ou, talvez, pela seriedade da nossa situação, o monstro vestia a máscara de um samurai. Nenhum deles realmente me conhecia de longa data, com exceção da pessoa que deixara nosso grupo sem despedidas. Não seria a primeira, nem a última vez. - Não sei até onde essa nova máfia pode estar sujando sua cidade no momento, Hebi-dono, mas isso é um assunto que pode ser tratado posteriormente. E eu garanto que você terá ajuda - lhe direciono um olhar significativo. - Nossa demanda com a Shin'rang pede urgência. Eu estou pronto.
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Mensagem por Bgelo Qui Nov 05, 2020 5:03 am

Penso enquanto corro em direção da saída ao perceber o feitiço do ofuda.

"Parece que nós e o serpente não somos os únicos agentes a serviço do império aqui."

Sinto a chuva e o vento batendo contra meu corpo enquanto somos carregados por Patra para o outro lado do abismo, observo as luzes da cidade la do alto enquanto penso em meiko e no que teria ocorrido com ela, se era certo mesmo nós estarmos abandonando ela, ou se ela havia nos abandonado...

Sinto um arrepio profundo ao sentir um elemental ser tomado como pagamento, esse tipo de magia mais poderosa que as comuns sempre tem um preço, essa ligação seria o pagamento ,seria um caminho para ele ou mero capricho e divertimento do espirito antigo?

Desço por ultimo de Patra sendo ajudado por kirisame, ela se despede de mim e de todos balançando seus bracinhos acenando. Escuto o que o Serpente tem a dizer e respondo usando a umidade abundante e as poças sobre o telhado.

"Depois de tudo o que passaram não faz sentido que por mera ganancia queiram fazer uso da tempestade. Quando terminarmos essa missão que possuímos agora, podemos pedir uma nova em que desmantelaremos essa organização, então sua sede de justiça e honra sera sanada Hebi-san."

Observo enquanto kirisame extrai sofrimento e corte da espada com a pedra, aquilo parece horrível, mas as artes arcanas ali são profundas, como meu próprio corpo, penso nos elementais, eu e aquela espada talvez fossemos mais parecidos do que parece. Afasto o pensamento, aqueles na espada estão la presos, meus elementais foram reunidos para me criar, eu sou eles e eles sou eu. É como comparar um quebra-cabeça com uma pintura, no fim formam um quadro mas as criação e proposito divergem.

Escuto o que kirisame diz sobre meiko e sinto um leve alivio que logo é substituído por preocupação genuína, e apenas aceno com a cabeça concordando com as palavras do meu companheiro de equipe.

Crio um turbilhão de bolhas que giram em volta da minha armadura, deixando ela limpa e lustrosa novamente ao meu lado as bolhas formam as palavras.

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Mensagem por Igor Albuquerque Qui Nov 05, 2020 10:05 pm

Agradeço demais a Sozen por ter tomado parte do controle enquanto fugíamos minha mente já estava atordoada o suficiente com toda aquela agitação.
Tudo parecia meio claro demais quando parte de tudo que eu via era o que Sozen queria que eu visse
Algumas coisas me chamaram muito a atenção, o serpente simplesmente não parecia ser ele mesmo, era como se fosse o serpente na pele de alguém ou ao contrario
Não soube definir muito bem o que aquilo representou para Sozen mas independente do que seja a ligação entre eles era forte
acho que devo questionar o serpente sobre o que ocorreu entre eles.
ver aquela cena entre Suijin e Ame Warashi foi de longe uma das coisas mais desconfortantes que presenciei, apesar de ter achado a energia e Ame extremamente magnética

Após Kirisame me ajudar a descer de patra e do pessoal se comover com uma garota que era companheira deles a Meiko, fiquei pensativo e levemente atordoado com toda essa situação
desde a imagem do elemental saindo de Suijin até os sons e pulsos agonizantes e cruéis da lamina de Kirisame.
Minha mente estava prestes a apagar
quando Sozen ao invés de se manter como algo além do meu corpo, se tornou um pedaço de mim, sua energia corria junto a minha
pelo menos por alguns instantes. Era como ser outro e ser eu mesmo ao mesmo tempo.

-Vocês já estão prontos? hm, admiro essa energia toda de aventura. Antes de ir queria saber algo do nosso Ofídio.

Olhei bem nos olhos do serpente e me aproximei dele objetivamente, sem esboçar qualquer sinal de tensão ou nervosismo.

-Qual sua ligação com Tatsuo Sozen? qual sua participação no assassinato dele?
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Mensagem por Bgelo Seg Nov 09, 2020 2:03 pm

Me sento no chão enquanto espero o desenrolar, aproveitando para descansar um pouco.
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